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Moradores de Santos contam o que faziam quando Eduardo Campos morreu

Um ano depois, a tragédia ainda é referência na vida de muitas pessoas da cidade

São Paulo|Do R7

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A tragédia que tirou a vida de Eduardo Campos e de outras seis pessoas há exatamente um ano entrou para a história do País. É comum que as pessoas lembrem exatamente o que estavam fazendo quando souberam da queda do jato particular em Santos, no litoral de São Paulo. Para os moradores da cidade, isso é ainda mais marcante, como você verá nos relatos a seguir 
O barulho e a destruição A dona de casa Sandra Maria Louzã, de 61 anos, viveu de perto a tragédia. O prédio em que ela mora era uma possível rota de colisão do jato de Campos. Sandra estava em seu apartamento quando ouviu um barulho forte que a cada momento se aproximava. Foi então que decidiu se debruçar na janela. — Estava com o meu neto em casa. Quando ouvimos o barulho, fui para a janela ver o que estava acontecendo. Foi quando teve uma espécie de golpe de ar. A cortina foi e voltou da janela e vi a explosão. Fiquei mais de uma semana com o ouvido tapado. Os vidros de casa se quebraram. Engraçado que um dia antes eu tinha visto o Eduardo Campos na TV e comentei que ele tinha os olhos bonitos. Foi inacreditável saber que no dia seguinte ele estava morto na frente da minha casa 
Tragédia quase em tempo real O químico Antonio José da Silva, de 42 anos, conta que soube quase que imediatamente do acidente pela televisão em um canal local. — Estava em casa vendo televisão na hora do almoço. Ficamos sem entender o acidente, que diziam primeiro ser a queda de um helicóptero. Demorou para nos darmos conta do tamanho da repercussão
Um fato inacreditável A professora Livia Cunha Ferreira Macadden, de 39 anos, conta que dava aula em uma escola do município quando soube pela boca de uma funcionária da Diretoria de Ensino que um avião tinha caído. — Ela dizia que tinha visto o acidente. Ninguém acreditou na hora
Poderia ser com qualquer um que seria triste A técnica em enfermagem Josefa Almeida dos Santos, de 60 anos, estava na casa do filho quando soube do acidente. Josefa afirma que mora perto ao local da queda, mas, naquele dia estava fora. — Quando eu soube que era o Eduardo Campos, eu não fiquei mais indignada. Pra mim, as pessoas são iguais. Fiquei chateada com o acidente dele como ficaria com a morte de qualquer outra pessoa numa tragédia como essa

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A tragédia que tirou a vida de Eduardo Campos e de outras seis pessoas há exatamente um ano entrou para a história do País. É comum que as pessoas lembrem exatamente o que estavam fazendo quando souberam da queda do jato particular em Santos, no litoral de São Paulo. Para os moradores da cidade, isso é ainda mais marcante, como você verá nos relatos a seguir 
O barulho e a destruição A dona de casa Sandra Maria Louzã, de 61 anos, viveu de perto a tragédia. O prédio em que ela mora era uma possível rota de colisão do jato de Campos. Sandra estava em seu apartamento quando ouviu um barulho forte que a cada momento se aproximava. Foi então que decidiu se debruçar na janela. — Estava com o meu neto em casa. Quando ouvimos o barulho, fui para a janela ver o que estava acontecendo. Foi quando teve uma espécie de golpe de ar. A cortina foi e voltou da janela e vi a explosão. Fiquei mais de uma semana com o ouvido tapado. Os vidros de casa se quebraram. Engraçado que um dia antes eu tinha visto o Eduardo Campos na TV e comentei que ele tinha os olhos bonitos. Foi inacreditável saber que no dia seguinte ele estava morto na frente da minha casa 
Tragédia quase em tempo real O químico Antonio José da Silva, de 42 anos, conta que soube quase que imediatamente do acidente pela televisão em um canal local. — Estava em casa vendo televisão na hora do almoço. Ficamos sem entender o acidente, que diziam primeiro ser a queda de um helicóptero. Demorou para nos darmos conta do tamanho da repercussão
Um fato inacreditável A professora Livia Cunha Ferreira Macadden, de 39 anos, conta que dava aula em uma escola do município quando soube pela boca de uma funcionária da Diretoria de Ensino que um avião tinha caído. — Ela dizia que tinha visto o acidente. Ninguém acreditou na hora
Poderia ser com qualquer um que seria triste A técnica em enfermagem Josefa Almeida dos Santos, de 60 anos, estava na casa do filho quando soube do acidente. Josefa afirma que mora perto ao local da queda, mas, naquele dia estava fora. — Quando eu soube que era o Eduardo Campos, eu não fiquei mais indignada. Pra mim, as pessoas são iguais. Fiquei chateada com o acidente dele como ficaria com a morte de qualquer outra pessoa numa tragédia como essa

A tragédia que tirou a vida de Eduardo Campos e de outras seis pessoas há exatamente um ano entrou para a história do País. É comum que as pessoas lembrem exatamente o que estavam fazendo quando souberam da queda do jato particular em Santos, no litoral de São Paulo. Para os moradores da cidade, isso é ainda mais marcante, como você verá nos relatos a seguir 

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