Um protesto de funcionários e alunos da USP (Universidade de São Paulo) acaba em confronto com a PM (Polícia Militar) na manhã desta quarta-feira (20), na zona oeste de São Paulo. Os manifestantes atiraram pedras nos policiais que revidaram com balas de borracha e bombas de efeito moral
Montagem/R7
Cerca de 500 integrantes do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP) fecharam os três portões do campus da USP (Universidade de São Paulo), por volta das 4h30 desta quarta-feira
Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
O protesto acontece por causa de cortes de funcionários da universidade e nos gastos da instituição feitos pelo reitor Marco Antonio Zago
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De acordo com o sindicato, o reitor negou qualquer aumento para os professores e funcionários da USP, desde o início da greve, que completa 83 dias nesta quarta-feira
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Além de anunciar também um corte de 35% das verbas para as unidades de ensino, suspensão por tempo indeterminado da contratação de professores e novos funcionários, desvinculação da Universidade com os HU (Hospital Universitário) e HRAC (Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru) e, por fim um PDV (Plano de Demissão Voluntária), com o objetivo de demitir cerca de 3.000 funcionários
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A polícia militar foi acionada por volta das 4h40 desta quarta-feira (20). De acordo com a PM, por volta das 5h40, a Força Tática conseguiu liberar os portões 2 e 3 da USP
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Os manifestantes se dirigiram para o portão 1, localizado na rua Alvarenga. O objetivo dos integrantes é permanecer com o bloqueio durante todo o dia, caso não haja mais nenhuma intervenção da Polícia Militar
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Os manifestantes informaram que os policiais militares usaram da força bruta para liberar o acesso à universidade nos portões 2 e 3, o que foi negado pela sala de imprensa da PM
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Às 6h20, os funcionários da Sintusp bloquearam a rua Alvarenga. Para impor a ordem na região, liberar o tráfego de veículos e dispersar os manifestantes, policiais militares jogaram bombas de gás contra as pessoas que promovem o protesto
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O confronto teve início por volta das 6h25
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Os manifestantes montaram barricadas e colocaram fogo para tentar impedir o avanço da PM
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Um carro que passava pela região foi cercado pelos manifestantes