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Protesto contra aumento dos transportes tem quebra-quebra, mais de 50 detidos e "mascarados-mirins"

Passagens de ônibus, trens e metrô subiram de R$ 3 para R$ 3,50 na última terça-feira (6)

São Paulo|ampsilva

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O protesto contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (9), terminou em confronto entre manifestantes e a Polícia Militar. O ato foi pacífico até o início da ação de um grupo de black blocs, que cometeu diversos atos de vandalismos na região da rua da Consolação. Pelo menos 51 pessoas foram detidas. Manifestantes também realizaram protestos no Rio de Janeiro. Reportagem: Caroline Apple e Fernando Mellis
Entre os manifestantes, chamou a atenção a presença de algumas crianças mascaradas
Elas se misturaram entre manifestantes com e sem rostos cobertos
Os manifestantes se reuniram, por volta das 17h, em frente ao Teatro Municipal, no centro da cidade, onde realizaram assembleia para decidir o percurso do ato. A polícia calcula que cerca de 2.500 pessoas estiveram presentes. Já os organizadores falam em 30 mil
A confusão começou na altura da rua Caio Prado por volta das 19h30. Segundo a Polícia Militar, um grupo de pessoas atirou pedras contra uma viatura e ateou fogo em sacos de lixo no meio da rua
Bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta foram usados para dispersar os manifestantes
Em diversos momentos, os policias usaram cassetetes para deter os manifestantes. Dos 51 detidos, 13 foram levados para o 4º Distrito Policial, oito foram levados para o 2º DP e 30, para o 78º DP
Agências bancárias e concessionárias de veículos tiveram suas fachadas depredadas (veja vídeo)
A Polícia Militar também relatou obstrução de via com tronco de árvore e o incêndio de um ônibus na rua Bahia
Policiais fizeram cerco em forma de "V"
O grupo que deu início à confusão estava com o rosto coberto e gritava palavras de ordem contra a Polícia Militar
O ato foi organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre), que deu início à onda de manifestações de junho de 2013, e ganhou adesão de outros grupos. A União Nacional de Estudantes, a UEE (União Estadual dos Estudantes) e os movimentos Juntos, Rua e Frente Independente Popular de São Paulo também compareceram para protestar
As tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo passaram de R$ 3 para R$ 3,50 nesta terça-feira (6). O MPL defende a gratuidade total do transporte público
Em meio ao protesto, um ciclista
Policiais militares usaram a roupa que ficou conhecida como "robocop" nas manifestações de 2014
Nesta quinta-feira (8), o MPL publicou no Facebook uma nota explicando os motivos que levou o grupo a não aceitar o convite da reunião proposta pela PM para "planejar" e fazer "ajustes operacionais". De acordo com o texto, a mensagem foi recebida por meio do formulário eletrônico, aberto para a toda a população. "A inteligência da polícia do maior estado do País, tão interessada em garantir nossos direitos, poderia ter feito um esforço maior para entrar em contato com o movimento".
O diretor nacional da UNE, Tauá Fernandes, disse ao Estadão Conteúdo que todos protestaram em um movimento conjunto. — O mote é a redução nas tarifas e o passe livre irrestrito para os estudantes.
Antes do início do protesto, Fernandes também falou que os integrante desses movimentos esperavam que as manifestações sejam pacíficas e que a polícia apenas cumpra seu papel de monitorar a passeata. — Infelizmente o histórico que temos (da polícia) não é bom
Uma nota publicada no Facebook do MPL na noite desta sexta-feira afirma que a atuação da Polícia Militar durante o ato foi violenta
"Na tarde de hoje, cerca de 30 mil pessoas se reuniram no centro da cidade para protestar contra o aumento da tarifa para R$ 3,50. Os manifestantes, porém, foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar, que lançou bombas de gás, bombas de estilhaço mutilante e atirou com balas de borracha para impedir que a marcha chegasse à Av. Paulista", afirma a nota do MPL
Ainda no texto, o grupo afirma que "dezenas de manifestantes foram cercados e presos arbitrariamente pela Polícia"
O grupo também faz uma crítica ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e os prefeito, Fernando Haddad (PT) 
"Com a brutal repressão policial, os governos deixam sua resposta à justa reivindicação da população que luta contra o aumento do preço da tarifa. Longe de discutir a revogação dos aumentos que decretaram, Alckmin e Haddad respondem só com violência: tiros, bombas e prisões contra quem se manifesta", diz o texto
Os detidos foram levados de ônibus para a delegacia

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O protesto contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (9), terminou em confronto entre manifestantes e a Polícia Militar. O ato foi pacífico até o início da ação de um grupo de black blocs, que cometeu diversos atos de vandalismos na região da rua da Consolação. Pelo menos 51 pessoas foram detidas. Manifestantes também realizaram protestos no Rio de Janeiro. Reportagem: Caroline Apple e Fernando Mellis
Entre os manifestantes, chamou a atenção a presença de algumas crianças mascaradas
Elas se misturaram entre manifestantes com e sem rostos cobertos
Os manifestantes se reuniram, por volta das 17h, em frente ao Teatro Municipal, no centro da cidade, onde realizaram assembleia para decidir o percurso do ato. A polícia calcula que cerca de 2.500 pessoas estiveram presentes. Já os organizadores falam em 30 mil
A confusão começou na altura da rua Caio Prado por volta das 19h30. Segundo a Polícia Militar, um grupo de pessoas atirou pedras contra uma viatura e ateou fogo em sacos de lixo no meio da rua
Bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta foram usados para dispersar os manifestantes
Em diversos momentos, os policias usaram cassetetes para deter os manifestantes. Dos 51 detidos, 13 foram levados para o 4º Distrito Policial, oito foram levados para o 2º DP e 30, para o 78º DP
Agências bancárias e concessionárias de veículos tiveram suas fachadas depredadas (veja vídeo)
A Polícia Militar também relatou obstrução de via com tronco de árvore e o incêndio de um ônibus na rua Bahia
Policiais fizeram cerco em forma de "V"
O grupo que deu início à confusão estava com o rosto coberto e gritava palavras de ordem contra a Polícia Militar
O ato foi organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre), que deu início à onda de manifestações de junho de 2013, e ganhou adesão de outros grupos. A União Nacional de Estudantes, a UEE (União Estadual dos Estudantes) e os movimentos Juntos, Rua e Frente Independente Popular de São Paulo também compareceram para protestar
As tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo passaram de R$ 3 para R$ 3,50 nesta terça-feira (6). O MPL defende a gratuidade total do transporte público
Em meio ao protesto, um ciclista
Policiais militares usaram a roupa que ficou conhecida como "robocop" nas manifestações de 2014
Nesta quinta-feira (8), o MPL publicou no Facebook uma nota explicando os motivos que levou o grupo a não aceitar o convite da reunião proposta pela PM para "planejar" e fazer "ajustes operacionais". De acordo com o texto, a mensagem foi recebida por meio do formulário eletrônico, aberto para a toda a população. "A inteligência da polícia do maior estado do País, tão interessada em garantir nossos direitos, poderia ter feito um esforço maior para entrar em contato com o movimento".
O diretor nacional da UNE, Tauá Fernandes, disse ao Estadão Conteúdo que todos protestaram em um movimento conjunto. — O mote é a redução nas tarifas e o passe livre irrestrito para os estudantes.
Antes do início do protesto, Fernandes também falou que os integrante desses movimentos esperavam que as manifestações sejam pacíficas e que a polícia apenas cumpra seu papel de monitorar a passeata. — Infelizmente o histórico que temos (da polícia) não é bom
Uma nota publicada no Facebook do MPL na noite desta sexta-feira afirma que a atuação da Polícia Militar durante o ato foi violenta
"Na tarde de hoje, cerca de 30 mil pessoas se reuniram no centro da cidade para protestar contra o aumento da tarifa para R$ 3,50. Os manifestantes, porém, foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar, que lançou bombas de gás, bombas de estilhaço mutilante e atirou com balas de borracha para impedir que a marcha chegasse à Av. Paulista", afirma a nota do MPL
Ainda no texto, o grupo afirma que "dezenas de manifestantes foram cercados e presos arbitrariamente pela Polícia"
O grupo também faz uma crítica ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e os prefeito, Fernando Haddad (PT) 
"Com a brutal repressão policial, os governos deixam sua resposta à justa reivindicação da população que luta contra o aumento do preço da tarifa. Longe de discutir a revogação dos aumentos que decretaram, Alckmin e Haddad respondem só com violência: tiros, bombas e prisões contra quem se manifesta", diz o texto
Os detidos foram levados de ônibus para a delegacia

O protesto contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (9), terminou em confronto entre manifestantes e a Polícia Militar. O ato foi pacífico até o início da ação de um grupo de black blocs, que cometeu diversos atos de vandalismos na região da rua da Consolação. Pelo menos 51 pessoas foram detidas. Manifestantes também realizaram protestos no Rio de Janeiro. Reportagem: Caroline Apple e Fernando Mellis

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