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Protesto contra reorganização escolar em SP tem tumulto, detenção e spray de pimenta

Escola Estadual Fernão Dias Paes está ocupada por estudantes desde a manhã de terça-feira

São Paulo|dmfernandes

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No início da noite de quinta-feira (12), policiais militares que cercam a escola estadual Fernão Dias, em Pinheiros, voltaram a usar gás pimenta contra os alunos. Pouco antes, os PMs tentaram deter um estudante, o que deu origem a um protesto. O rapaz acabou liberado.Esta foi a segunda vez em dois dias que a PM usou o instrumento: na quarta, estudantes já haviam sido atingidos por sprays de gás disparados por policiais.  Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os estudantes desocupem o local até esta sexta-feira (13)
Não há detalhes sobre o que motivou a confusão, mas, pela manhã, a Polícia Militar chegou a usar spray de pimenta contra os jovens. Alunos que estavam no local passaram mal durante a confusão. Procurada, a Polícia Militar informou que a ocupação da escola começou às 7h de terça-feira e que a situação era pacífica
Mais tarde, o diretor de comunicação da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Roberto Guido, foi detido por desacato a autoridade. Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, informou ao R7 que Guido foi avisar aos PMs que três alunos deixariam o prédio. Em resposta, a polícia informou que iria fichar os jovens. — Ele disse que não precisava fichar e o responsável entendeu que era desacato a autoridade
Alguns estudantes da Escola Estadual Fernão Dias ocupam as instalações da instituição. Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) está no local e acompanha o movimento dos alunos. Segundo ela, cerca de 70 estudantes estariam dentro da escola desde ontem
Atualmente, a unidade também atende alunos do Ensino Fundamental 2. De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, a escola receberá novos alunos do Ensino Médio e os alunos do Fundamental 2 serão transferidos para outra unidade educacional
Na tarde desta quarta-feira (11), a Procuradoria Geral do Estado procurou o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) a fim de solicitar a desocupação do prédio da Escola Estadual Fernão Dias. Na semana passada, a procuradoria já tinha obtido liminar na Justiça de interdito proibitório, que é uma ação cautelar. Havia suspeita de que alguns prédios públicos seriam ocupados e a ação foi pedida para que isso fosse evitado. Agora, a procuradoria vai aguardar a decisão do juiz
Houve mais confusão entre manifestantes e PM. Além de alunos, há também representantes de movimentos estudantis e de movimentos sociais no local. Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que um rapaz foi contido após cruzar o perímetro de isolamento da área e que o integrante da Apeoesp foi encaminhado para a delegacia para fazer um termo circunstanciado de desacato, resistência e lesão corporal
Ainda segundo a pasta, a PM esclarece que ninguém foi preso por participar do ato. Todos os estudantes que saem da escola são entregues aos pais ou repassados ao Conselho Tutelar

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No início da noite de quinta-feira (12), policiais militares que cercam a escola estadual Fernão Dias, em Pinheiros, voltaram a usar gás pimenta contra os alunos. Pouco antes, os PMs tentaram deter um estudante, o que deu origem a um protesto. O rapaz acabou liberado.Esta foi a segunda vez em dois dias que a PM usou o instrumento: na quarta, estudantes já haviam sido atingidos por sprays de gás disparados por policiais.  Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os estudantes desocupem o local até esta sexta-feira (13)
Não há detalhes sobre o que motivou a confusão, mas, pela manhã, a Polícia Militar chegou a usar spray de pimenta contra os jovens. Alunos que estavam no local passaram mal durante a confusão. Procurada, a Polícia Militar informou que a ocupação da escola começou às 7h de terça-feira e que a situação era pacífica
Mais tarde, o diretor de comunicação da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Roberto Guido, foi detido por desacato a autoridade. Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, informou ao R7 que Guido foi avisar aos PMs que três alunos deixariam o prédio. Em resposta, a polícia informou que iria fichar os jovens. — Ele disse que não precisava fichar e o responsável entendeu que era desacato a autoridade
Alguns estudantes da Escola Estadual Fernão Dias ocupam as instalações da instituição. Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) está no local e acompanha o movimento dos alunos. Segundo ela, cerca de 70 estudantes estariam dentro da escola desde ontem
Atualmente, a unidade também atende alunos do Ensino Fundamental 2. De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, a escola receberá novos alunos do Ensino Médio e os alunos do Fundamental 2 serão transferidos para outra unidade educacional
Na tarde desta quarta-feira (11), a Procuradoria Geral do Estado procurou o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) a fim de solicitar a desocupação do prédio da Escola Estadual Fernão Dias. Na semana passada, a procuradoria já tinha obtido liminar na Justiça de interdito proibitório, que é uma ação cautelar. Havia suspeita de que alguns prédios públicos seriam ocupados e a ação foi pedida para que isso fosse evitado. Agora, a procuradoria vai aguardar a decisão do juiz
Houve mais confusão entre manifestantes e PM. Além de alunos, há também representantes de movimentos estudantis e de movimentos sociais no local. Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que um rapaz foi contido após cruzar o perímetro de isolamento da área e que o integrante da Apeoesp foi encaminhado para a delegacia para fazer um termo circunstanciado de desacato, resistência e lesão corporal
Ainda segundo a pasta, a PM esclarece que ninguém foi preso por participar do ato. Todos os estudantes que saem da escola são entregues aos pais ou repassados ao Conselho Tutelar

No início da noite de quinta-feira (12), policiais militares que cercam a escola estadual Fernão Dias, em Pinheiros, voltaram a usar gás pimenta contra os alunos. Pouco antes, os PMs tentaram deter um estudante, o que deu origem a um protesto. O rapaz acabou liberado.Esta foi a segunda vez em dois dias que a PM usou o instrumento: na quarta, estudantes já haviam sido atingidos por sprays de gás disparados por policiais.  Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os estudantes desocupem o local até esta sexta-feira (13)

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