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Relembre o caso Gil Rugai em fotos

Ex-seminarista, acusado de matar o pai e a madrasta, começa a ser julgado nesta segunda-feira

São Paulo|Do R7

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Após quase nove anos, Gil Grego Rugai, acusado de assassinar a tiros o pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e a madrasta Alessandra de Fátima Trotino, foi considerado culpado pelo júri
Rugai foi levado a júri popular na segunda-feira (18), no plenário 10 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O julgamento durou cinco dias
Luiz Carlos e Alessandra foram mortos na casa onde moravam, na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, na noite de 28 de março de 2004
A madrasta foi baleada cinco vezes na porta da cozinha. Um dos tiros atingiu o olho esquerdo e os outros acertaram a vítima pelas costas
Luiz Carlos teria tentado se proteger na sala de TV. A pessoa que entrou no imóvel naquela noite de 28 de março arrombou a porta do cômodo com os pés e disparou quatro vezes contra o publicitário. O último tiro foi na parte de trás da cabeça e à curta distância
Desde o início das investigações, Gil Rugai foi apontado como principal suspeito. Na mesma semana do duplo homicídio, os policiais encontram no quarto do rapaz um certificado de curso de tiro e um cartucho 380 deflagrado, o mesmo calibre da arma usada no assassinato do casal
Os peritos concluíram que a marca encontrada na porta arrombada era compatível com o sapato e com o tamanho do pé de Rugai. O ex-seminarista, ao ser submetido pela Justiça a radiografias e ressonância magnética, teria apresentado lesão no pé direito
Uma semana após o duplo homicídio, Rugai, na época com 20 anos, é preso. Em abril de 2006, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou ele fosse solto
Em 2008, uma reportagem da Rede Record mostrou o ex-seminarista em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul
O rapaz passou a morar em um apartamento no centro da cidade gaúcha. Ele pretendia prestar vestibular para medicina
O contrato de aluguel do imóvel estava no nome dele. Rugai se preparava em um cursinho para tentar uma vaga na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria)
Outro indício de que havia fixado residência em Santa Maria foi a conta de luz, que também estava no nome dele. Após a história vir à tona, o Ministério Público pediu que fosse decretada nova prisão preventiva. A justificativa: Rugai saiu de São Paulo sem comunicar à Justiça
Com a revogação da liberdade provisória, o ex-seminarista voltou a ser preso em setembro de 2008, mas em fevereiro de 2009, deixou a Penitenciária II de Tremembé, após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) conceder, em caráter liminar, habeas corpus para que fosse solto
Seis meses depois, o próprio STJ revogou a liminar e o ex-seminarista foi mais uma vez detido, mas ficou na cadeia apenas por algumas horas. O STF concedeu outra liminar para que o acusado fosse colocado em liberdade
Durante o julgamento desta segunda-feira, a defesa de Rugai tentou mostrar que o jovem tinha bom relacionamento com a família, incluindo a madrasta
Já a acusação apresentou um perfil frio e calculista de Gil Rugai
Gil, o pai e a madrasta moraram juntos por quatro anos. As investigações apontaram que o rapaz teria dado um desfalque de R$ 228 mil na empresa do pai, a Referência Filmes, falsificando a assinatura do publicitário em cheques da firma. Luiz Carlos afastou Rugai da produtora e teria expulsado o filho de casa
Um ano e três meses após o duplo homicídio, uma pistola foi encontrada no poço de armazenamento de água de chuva do prédio onde o rapaz tinha escritório. Segundo a perícia, seria a mesma arma de onde partiram os tiros que atingiram Luiz Carlos e Alessandra
A planta da casa onde os crimes ocorreram deverá ser mostrada durante o julgamento. O promotor Rogério Zagallo sustentará que Gil  entrou pelo portão dos fundos, usando a própria chave. Já a defesa vai apresentar comprovantes telefônicos para tentar provar que Rugai estava em seu escritório na hora do crime
O julgamento de Gil Rugai já foi adiado duas vezes. O processo tem 6.000 páginas, divididas em 20 volumes
Gil Rugai deixou o Fórum Criminal da Barra Funda, onde aconteceu o julgamento, por volta das 20h10 desta sexta-feira (22). Acompanhado da mãe (à esquerda, ao fundo), ele não utilizou a escolta policial que a defesa havia solicitado
Na leitura da sentença, o juiz Adilson Simoni lembrou que o condenado é réu primário e que conseguiu, anteriormente, em instâncias superiores o direito de permanecer em liberdade
Marcelo Feller, advogado de defesa de Gil Rugai, confirmou que vai recorrer da decisão apresentada nesta sexta-feira pelo juiz. Podem tirar do Gil a liberdade, podem tirar do Gil a privacidade. Nunca podem tirar a inocência dele

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Após quase nove anos, Gil Grego Rugai, acusado de assassinar a tiros o pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e a madrasta Alessandra de Fátima Trotino, foi considerado culpado pelo júri
Rugai foi levado a júri popular na segunda-feira (18), no plenário 10 do Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O julgamento durou cinco dias
Luiz Carlos e Alessandra foram mortos na casa onde moravam, na rua Atibaia, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, na noite de 28 de março de 2004
A madrasta foi baleada cinco vezes na porta da cozinha. Um dos tiros atingiu o olho esquerdo e os outros acertaram a vítima pelas costas
Luiz Carlos teria tentado se proteger na sala de TV. A pessoa que entrou no imóvel naquela noite de 28 de março arrombou a porta do cômodo com os pés e disparou quatro vezes contra o publicitário. O último tiro foi na parte de trás da cabeça e à curta distância
Desde o início das investigações, Gil Rugai foi apontado como principal suspeito. Na mesma semana do duplo homicídio, os policiais encontram no quarto do rapaz um certificado de curso de tiro e um cartucho 380 deflagrado, o mesmo calibre da arma usada no assassinato do casal
Os peritos concluíram que a marca encontrada na porta arrombada era compatível com o sapato e com o tamanho do pé de Rugai. O ex-seminarista, ao ser submetido pela Justiça a radiografias e ressonância magnética, teria apresentado lesão no pé direito
Uma semana após o duplo homicídio, Rugai, na época com 20 anos, é preso. Em abril de 2006, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou ele fosse solto
Em 2008, uma reportagem da Rede Record mostrou o ex-seminarista em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul
O rapaz passou a morar em um apartamento no centro da cidade gaúcha. Ele pretendia prestar vestibular para medicina
O contrato de aluguel do imóvel estava no nome dele. Rugai se preparava em um cursinho para tentar uma vaga na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria)
Outro indício de que havia fixado residência em Santa Maria foi a conta de luz, que também estava no nome dele. Após a história vir à tona, o Ministério Público pediu que fosse decretada nova prisão preventiva. A justificativa: Rugai saiu de São Paulo sem comunicar à Justiça
Com a revogação da liberdade provisória, o ex-seminarista voltou a ser preso em setembro de 2008, mas em fevereiro de 2009, deixou a Penitenciária II de Tremembé, após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) conceder, em caráter liminar, habeas corpus para que fosse solto
Seis meses depois, o próprio STJ revogou a liminar e o ex-seminarista foi mais uma vez detido, mas ficou na cadeia apenas por algumas horas. O STF concedeu outra liminar para que o acusado fosse colocado em liberdade
Durante o julgamento desta segunda-feira, a defesa de Rugai tentou mostrar que o jovem tinha bom relacionamento com a família, incluindo a madrasta
Já a acusação apresentou um perfil frio e calculista de Gil Rugai
Gil, o pai e a madrasta moraram juntos por quatro anos. As investigações apontaram que o rapaz teria dado um desfalque de R$ 228 mil na empresa do pai, a Referência Filmes, falsificando a assinatura do publicitário em cheques da firma. Luiz Carlos afastou Rugai da produtora e teria expulsado o filho de casa
Um ano e três meses após o duplo homicídio, uma pistola foi encontrada no poço de armazenamento de água de chuva do prédio onde o rapaz tinha escritório. Segundo a perícia, seria a mesma arma de onde partiram os tiros que atingiram Luiz Carlos e Alessandra
A planta da casa onde os crimes ocorreram deverá ser mostrada durante o julgamento. O promotor Rogério Zagallo sustentará que Gil  entrou pelo portão dos fundos, usando a própria chave. Já a defesa vai apresentar comprovantes telefônicos para tentar provar que Rugai estava em seu escritório na hora do crime
O julgamento de Gil Rugai já foi adiado duas vezes. O processo tem 6.000 páginas, divididas em 20 volumes
Gil Rugai deixou o Fórum Criminal da Barra Funda, onde aconteceu o julgamento, por volta das 20h10 desta sexta-feira (22). Acompanhado da mãe (à esquerda, ao fundo), ele não utilizou a escolta policial que a defesa havia solicitado
Na leitura da sentença, o juiz Adilson Simoni lembrou que o condenado é réu primário e que conseguiu, anteriormente, em instâncias superiores o direito de permanecer em liberdade
Marcelo Feller, advogado de defesa de Gil Rugai, confirmou que vai recorrer da decisão apresentada nesta sexta-feira pelo juiz. Podem tirar do Gil a liberdade, podem tirar do Gil a privacidade. Nunca podem tirar a inocência dele

Após quase nove anos, Gil Grego Rugai, acusado de assassinar a tiros o pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e a madrasta Alessandra de Fátima Trotino, foi considerado culpado pelo júri

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