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Sistema Cantareira: vacas pastam e lixo continua em reservatório cada vez mais seco

Sabesp quer utilizar "segundo volume morto" para que não haja racionamento de água

São Paulo|Do R7

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Quase três meses após visita ao Sistema Cantareira, o R7 foi ao local novamente conferir a atual situação do principal manancial que abastece a capital paulista. Entre uma reportagem e outra, a constatação é de que o reservatório está ainda mais seco Do R7
Outro problema que continua é o lixo nas margens da represa. Em abril, especialistas alertaram que a captação de água do volume morto do Sistema Cantareira ameaça trazer à tona poluentes depositados no fundo dos reservatórios, onde se concentram contaminantes que não são tratados por sistemas convencionais para o abastecimento. No destaque, foto atual e embaixo, três exemplos de como estava o volume em maio deste ano
No momento em que a reportagem estava no local, vacas pastavam em meio ao chão seco e dividindo espaço com uma carcaça de um barco
Na pior seca dos últimos 84 anos, o sistema registrou pela primeira vez na história 15 meses consecutivos de perdas. Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo com base em dados oficiais revela que, desde maio de 2013, o maior manancial paulista perde mais água do que recebe
O prejuízo chegou a 647,4 bilhões de litros ao fim do mês passado, o equivalente a 66% da capacidade útil ou mais de quatro meses de consumo de toda a Grande São Paulo
Para tentar controlar a água que sai dos reservatórios, a Sabesp quer limitar a saída de água e assim, manter a vazão atual de 19,7 mil litros por segundo, para, então não precisar fazer racionamento de água em São Paulo
Por outro lado, a ANA (Agência Nacional de Águas) defende a liberação de água proporcional ao volume que entra nos reservatórios
A Sabesp tem ainda a proposta de utilizar uma segunda cota do volume morto. A intenção da companhia é retirar uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, sem reduzir a vazão captada. A concessionária busca ainda o aval dos órgãos gestores para captar até 116 bilhões de litros de água da reserva profunda dos reservatórios, além dos 182,5 bilhões que começaram a ser sugados em junho e devem acabar entre outubro e novembro. Em janeiro deste ano, quando a crise da água foi declarada, o sistema estava no azul com 23% da capacidade
A concessionária informou em nota que "não há nenhum risco" de utilizar mais 90 bilhões de litros das represas Jaguari-Jacareí e disse que fará dragagem para a retirada de água do fundo dos reservatórios. "Na Represa Atibainha, a empresa continuará com o bombeamento existente em cotas mais baixas. No Jaguari-Jacareí, será feita uma nova ensecadeira e um novo sistema de bombeamento, mas sem dragagem", completou
Especialistas em engenharia hidráulica afirmam que a adoção do rodízio de água na região abastecida pelo Cantareira aumentaria o volume de água que já é economizado pela Sabesp, mas concordam que a medida, pelos prejuízos que seriam impostos à população, já não é a melhor opção
Nesta segunda-feira (11), o volume atual do Sistema Cantareira é o pior das represas de São Paulo com apenas 13,8% do nível. O Sistema Alto Tietê também, o segundo pior, opera com 18,8%, enquanto o Sistema Guarapiranga possui 61,1% da reserva

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Quase três meses após visita ao Sistema Cantareira, o R7 foi ao local novamente conferir a atual situação do principal manancial que abastece a capital paulista. Entre uma reportagem e outra, a constatação é de que o reservatório está ainda mais seco Do R7
Outro problema que continua é o lixo nas margens da represa. Em abril, especialistas alertaram que a captação de água do volume morto do Sistema Cantareira ameaça trazer à tona poluentes depositados no fundo dos reservatórios, onde se concentram contaminantes que não são tratados por sistemas convencionais para o abastecimento. No destaque, foto atual e embaixo, três exemplos de como estava o volume em maio deste ano
No momento em que a reportagem estava no local, vacas pastavam em meio ao chão seco e dividindo espaço com uma carcaça de um barco
Na pior seca dos últimos 84 anos, o sistema registrou pela primeira vez na história 15 meses consecutivos de perdas. Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo com base em dados oficiais revela que, desde maio de 2013, o maior manancial paulista perde mais água do que recebe
O prejuízo chegou a 647,4 bilhões de litros ao fim do mês passado, o equivalente a 66% da capacidade útil ou mais de quatro meses de consumo de toda a Grande São Paulo
Para tentar controlar a água que sai dos reservatórios, a Sabesp quer limitar a saída de água e assim, manter a vazão atual de 19,7 mil litros por segundo, para, então não precisar fazer racionamento de água em São Paulo
Por outro lado, a ANA (Agência Nacional de Águas) defende a liberação de água proporcional ao volume que entra nos reservatórios
A Sabesp tem ainda a proposta de utilizar uma segunda cota do volume morto. A intenção da companhia é retirar uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, sem reduzir a vazão captada. A concessionária busca ainda o aval dos órgãos gestores para captar até 116 bilhões de litros de água da reserva profunda dos reservatórios, além dos 182,5 bilhões que começaram a ser sugados em junho e devem acabar entre outubro e novembro. Em janeiro deste ano, quando a crise da água foi declarada, o sistema estava no azul com 23% da capacidade
A concessionária informou em nota que "não há nenhum risco" de utilizar mais 90 bilhões de litros das represas Jaguari-Jacareí e disse que fará dragagem para a retirada de água do fundo dos reservatórios. "Na Represa Atibainha, a empresa continuará com o bombeamento existente em cotas mais baixas. No Jaguari-Jacareí, será feita uma nova ensecadeira e um novo sistema de bombeamento, mas sem dragagem", completou
Especialistas em engenharia hidráulica afirmam que a adoção do rodízio de água na região abastecida pelo Cantareira aumentaria o volume de água que já é economizado pela Sabesp, mas concordam que a medida, pelos prejuízos que seriam impostos à população, já não é a melhor opção
Nesta segunda-feira (11), o volume atual do Sistema Cantareira é o pior das represas de São Paulo com apenas 13,8% do nível. O Sistema Alto Tietê também, o segundo pior, opera com 18,8%, enquanto o Sistema Guarapiranga possui 61,1% da reserva

Quase três meses após visita ao Sistema Cantareira, o R7 foi ao local novamente conferir a atual situação do principal manancial que abastece a capital paulista. Entre uma reportagem e outra, a constatação é de que o reservatório está ainda mais seco ...

Quase três meses após visita ao Sistema Cantareira, o R7 foi ao local novamente conferir a atual situação do principal manancial que abastece a capital paulista. Entre uma reportagem e outra, a constatação é de que o reservatório está ainda mais seco Do R7

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