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Sorocaba dominada pela dengue: veja como estão vivendo os moradores

Cidade registra quase 38 mil casos da doença e 11 mortes já foram confirmadas

São Paulo|Do R7

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Sorocaba, cidade a 95 km de São Paulo, vive uma epidemia assustadora de dengue. São quase 38 mil casos confirmados da doença, além de 11 mortos, vítimas do aedes aegypti. O número de novos casos vem desacelerando, mas os moradores ainda estão assustados. Conheça nas imagens a seguir algumas das histórias de quem vive os perigos da doença Texto e apuração: Caroline Apple/R7
Entre 11 mortos já confirmados, a maioria tem mais de 60 anos. Por isso, o aposentado José Felipe Sobrinho, de 90 anos, afirma que tem muito medo da doença. — Já peguei dengue uma vez e é horrível. Não tenho mais idade para isso. Toda vez que vejo até uma tampinha de garrafa na rua em que pode acumular água eu empurro com a bengala para a água cair
O gesseiro Soelmo Ramos, de 35 anos, conta que no quarteirão em que mora há mais de dez casos de dengue. — Minha esposa está se recuperando da doença. O nosso maior problema são os vizinhos que não respeitam e deixam o quintal cheio de sujeira, onde os mosquitos se proliferam
A infestação na cidade é tão grande e séria que focos do mosquito têm surgido em lugares inusitados. É o caso do vigilante David Santana de Senna, de 34 anos. Senna conta que sua mulher encontrou larvas do mosquito dentro do porta-escovas de dente. — Nunca pensei que fosse possível. Minha mulher foi lavar o banheiro quando achou o foco no pote das escovas. Estamos nos precavendo mantendo tudo limpo
A costureira Terezinha Aparecida de Oliveira, de 73 anos, também é moradora de Vila Nova Sorocaba. Ela lamenta pelo desconforto que a dengue causa e pelo trabalho que terá que esperar. — Tenho encomendas para entregar, mas vou ter que parar para descansar, porque dói muito atrás dos olhos, além dos vômitos e o cansaço
O problema da epidemia mexeu também com o comércio de repelentes na cidade. O gerente de farmácia Eduardo Alceu Rosa, de 40 anos, afirma que o produto que tem duração de dez horas está em falta nas prateleiras. — Não tem mais repelente de longa duração. A dengue chegou pra valer
A estudante Ana Laura Nunes Rocha era uma das pacientes que aguardavam atendimento, na tarde desta quarta-feira (8), em um posto de saúde de Sorocaba. — Estou bastante dolorida. Muita dor atrás dos olhos. O problema é que o atendimento está demorando muito. Preciso fazer o teste do laço para confirmar a doença e começar logo o tratamento
Para melhorar o atendimento nos hospitais e postos de saúde da cidade, o secretario municipal de saúde, Francisco Antônio Fernandes, afirmou que nesta quinta-feira (9) que a cidade espera a chegada de um contingente de médicos cedido pelo Governo do Estado de São Paulo, que irá trabalhar somente em casos de suspeita de dengue

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Sorocaba, cidade a 95 km de São Paulo, vive uma epidemia assustadora de dengue. São quase 38 mil casos confirmados da doença, além de 11 mortos, vítimas do aedes aegypti. O número de novos casos vem desacelerando, mas os moradores ainda estão assustados. Conheça nas imagens a seguir algumas das histórias de quem vive os perigos da doença Texto e apuração: Caroline Apple/R7
Entre 11 mortos já confirmados, a maioria tem mais de 60 anos. Por isso, o aposentado José Felipe Sobrinho, de 90 anos, afirma que tem muito medo da doença. — Já peguei dengue uma vez e é horrível. Não tenho mais idade para isso. Toda vez que vejo até uma tampinha de garrafa na rua em que pode acumular água eu empurro com a bengala para a água cair
O gesseiro Soelmo Ramos, de 35 anos, conta que no quarteirão em que mora há mais de dez casos de dengue. — Minha esposa está se recuperando da doença. O nosso maior problema são os vizinhos que não respeitam e deixam o quintal cheio de sujeira, onde os mosquitos se proliferam
A infestação na cidade é tão grande e séria que focos do mosquito têm surgido em lugares inusitados. É o caso do vigilante David Santana de Senna, de 34 anos. Senna conta que sua mulher encontrou larvas do mosquito dentro do porta-escovas de dente. — Nunca pensei que fosse possível. Minha mulher foi lavar o banheiro quando achou o foco no pote das escovas. Estamos nos precavendo mantendo tudo limpo
A costureira Terezinha Aparecida de Oliveira, de 73 anos, também é moradora de Vila Nova Sorocaba. Ela lamenta pelo desconforto que a dengue causa e pelo trabalho que terá que esperar. — Tenho encomendas para entregar, mas vou ter que parar para descansar, porque dói muito atrás dos olhos, além dos vômitos e o cansaço
O problema da epidemia mexeu também com o comércio de repelentes na cidade. O gerente de farmácia Eduardo Alceu Rosa, de 40 anos, afirma que o produto que tem duração de dez horas está em falta nas prateleiras. — Não tem mais repelente de longa duração. A dengue chegou pra valer
A estudante Ana Laura Nunes Rocha era uma das pacientes que aguardavam atendimento, na tarde desta quarta-feira (8), em um posto de saúde de Sorocaba. — Estou bastante dolorida. Muita dor atrás dos olhos. O problema é que o atendimento está demorando muito. Preciso fazer o teste do laço para confirmar a doença e começar logo o tratamento
Para melhorar o atendimento nos hospitais e postos de saúde da cidade, o secretario municipal de saúde, Francisco Antônio Fernandes, afirmou que nesta quinta-feira (9) que a cidade espera a chegada de um contingente de médicos cedido pelo Governo do Estado de São Paulo, que irá trabalhar somente em casos de suspeita de dengue

Sorocaba, cidade a 95 km de São Paulo, vive uma epidemia assustadora de dengue. São quase 38 mil casos confirmados da doença, além de 11 mortos, vítimas do aedes aegypti. O número de novos casos vem desacelerando, mas os moradores ainda estão assustados. Conheça nas imagens a seguir algumas das histórias de quem vive os perigos da doença Texto e apuração: Caroline Apple/R7

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