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Veja como vivem os índios que estão com a cultura ameaçada em SP

Uma ação de reintegração de posse pode retirar tribo de terreno considerado área indígena

São Paulo|Do R7

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O povo Guarani que vive no Jaraguá, na zona norte de São Paulo, corre o risco de perder mais de 700 hectares de terra apontada como indígena pela Funai (Fundação Nacional do Índio). O dono do terreno quer a reintegração de posse do local, onde já há famílias, casas e plantações O R7 esteve no local e viu de perto como esses índios vivem. Conheça as histórias nas imagens a seguir
As crianças são muito simples e curiosas. Entre palavras em Guarani e português, se comunicam de forma carinhosa
O cacique, Ari, vai na contramão do senso popular do que é ser um índio. Para ajudar na manutenção da sua aldeia e da cultura do seu povo, Ari é articulado e informado sobre todas as questões que envolvem os Guaranis
As crianças são muito valorizadas pelos Guaranis. A preocupação com o presente e o futuro delas está sempre no discurso dos moradores da aldeia
As casas são simples e dividem artigos tradicionais, como o fogão à lenha, com artigos mais modernos, como fogões a gás. Porém tudo muito desgastado
As mulheres cozinham batata doce, arroz e outros alimentos em grande quantidade
Nos hectares há diversas nascentes, onde os índios têm acesso à água própria para beber
Todos, inclusive crianças e adolescentes, participam das tarefas da aldeia
Desenhos na pele tradicionais do Guarani agora são feitos com canetas e lápis de olho, itens modernos que destoam do estilo de vida simples e sustentável que levam
O cachimbo é uma tradição entre os moradores das aldeias
Eles acreditam que a fumaça eleva o pensamento aos céus
As crianças têm escolas na aldeia
Curumim (criança indígena) em uma das aldeias
Curumim em uma das aldeias
Adolescentes passam o tempo brincando de bolinha de gude
Curimins, uma delas, albina
A aldeia vive também de doações, mas o cacique alerta para os tipos de roupas que recebem. — Índia não usa salto alto
A área tem 532 hectares
Ativistas tentam também provar o valor arqueológico do local, onde há paredões de pedra que acreditam remeter à época da Corrida do Ouro
Nascentes são a forma de captar água para beber e cozinhar
No local, já há plantação de batata doce e mandioca
A batata doce é um dos itens mais consumidos pelos índios
Há na vegetação nativa amendoim e outras fontes de alimento e também ervas que colaboram para a medicina indígena
As construções de casa já começaram
Na área demarcada oficialmente, há um lago onde os índios pescam, porém, a água, que vem do alto do pico do Jaraguá, passou a chegar contaminada, por causa do esgoto das favelas que foi canalizado para essa área. De acordo com os índios, somente agora foi feito um desvio e o rio está sendo recuperado
Há um outro lago também, mas que está impróprio
Mesmo em recuperação, os índios garantem que há muitos peixes no rio onde pescam
Os índios são muito pobres e vivem de doações, artesanato e programas assistenciais

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O povo Guarani que vive no Jaraguá, na zona norte de São Paulo, corre o risco de perder mais de 700 hectares de terra apontada como indígena pela Funai (Fundação Nacional do Índio). O dono do terreno quer a reintegração de posse do local, onde já há famílias, casas e plantações O R7 esteve no local e viu de perto como esses índios vivem. Conheça as histórias nas imagens a seguir
As crianças são muito simples e curiosas. Entre palavras em Guarani e português, se comunicam de forma carinhosa
O cacique, Ari, vai na contramão do senso popular do que é ser um índio. Para ajudar na manutenção da sua aldeia e da cultura do seu povo, Ari é articulado e informado sobre todas as questões que envolvem os Guaranis
As crianças são muito valorizadas pelos Guaranis. A preocupação com o presente e o futuro delas está sempre no discurso dos moradores da aldeia
As casas são simples e dividem artigos tradicionais, como o fogão à lenha, com artigos mais modernos, como fogões a gás. Porém tudo muito desgastado
As mulheres cozinham batata doce, arroz e outros alimentos em grande quantidade
Nos hectares há diversas nascentes, onde os índios têm acesso à água própria para beber
Todos, inclusive crianças e adolescentes, participam das tarefas da aldeia
Desenhos na pele tradicionais do Guarani agora são feitos com canetas e lápis de olho, itens modernos que destoam do estilo de vida simples e sustentável que levam
O cachimbo é uma tradição entre os moradores das aldeias
Eles acreditam que a fumaça eleva o pensamento aos céus
As crianças têm escolas na aldeia
Curumim (criança indígena) em uma das aldeias
Curumim em uma das aldeias
Adolescentes passam o tempo brincando de bolinha de gude
Curimins, uma delas, albina
A aldeia vive também de doações, mas o cacique alerta para os tipos de roupas que recebem. — Índia não usa salto alto
A área tem 532 hectares
Ativistas tentam também provar o valor arqueológico do local, onde há paredões de pedra que acreditam remeter à época da Corrida do Ouro
Nascentes são a forma de captar água para beber e cozinhar
No local, já há plantação de batata doce e mandioca
A batata doce é um dos itens mais consumidos pelos índios
Há na vegetação nativa amendoim e outras fontes de alimento e também ervas que colaboram para a medicina indígena
As construções de casa já começaram
Na área demarcada oficialmente, há um lago onde os índios pescam, porém, a água, que vem do alto do pico do Jaraguá, passou a chegar contaminada, por causa do esgoto das favelas que foi canalizado para essa área. De acordo com os índios, somente agora foi feito um desvio e o rio está sendo recuperado
Há um outro lago também, mas que está impróprio
Mesmo em recuperação, os índios garantem que há muitos peixes no rio onde pescam
Os índios são muito pobres e vivem de doações, artesanato e programas assistenciais

O povo Guarani que vive no Jaraguá, na zona norte de São Paulo, corre o risco de perder mais de 700 hectares de terra apontada como indígena pela Funai (Fundação Nacional do Índio). O dono do terreno quer a reintegração de posse do local, onde já há f...

O povo Guarani que vive no Jaraguá, na zona norte de São Paulo, corre o risco de perder mais de 700 hectares de terra apontada como indígena pela Funai (Fundação Nacional do Índio). O dono do terreno quer a reintegração de posse do local, onde já há famílias, casas e plantações O R7 esteve no local e viu de perto como esses índios vivem. Conheça as histórias nas imagens a seguir

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