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Zonas oeste, sul e norte são as mais afetadas pela paralisação de ônibus

Segundo SPTrans, 15 terminais chegaram a ser fechados nesta quarta-feira

São Paulo|Do R7

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As zonas oeste, sul e norte são as mais afetadas pela greve de motoristas e cobradores de ônibus que acontece em São Paulo nesta quarta-feira (21). Este é o segundo dia seguido de paralisação. Segundo a SPTrans, os ônibus de 10 garagens não estão circulando na cidade e 15 terminais chegaram a ser fechados. O movimento é liderado por setores dentro do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) que não concordam com o acordo salarial feito pela diretoria do sindicato com a prefeitura Do R7, com Agência Record, Agência Brasil e Estadão Conteúdo
Movimentação de passageiros na estação Pinheiros da CPTM (Linha 9-Esmeralda), que é integrada à estação Pinheiros do Metrô (Linha 4-Amarela) e ao terminal de ônibus Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, nesta quarta-feira (21)
Movimentação na estação Santo Amaro, na zona sul da devido a paralisação de motoristas e cobradores
Passageiros lotam a estação de Pinheiros do Metrô, na zona oeste, SP, no final da tarde desta quarta-feira (21) devido a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus
A estação Pinheiros do Metrô faz interligação com a Linha-9 (Grajaú-Osasco) da CPTM
Por volta das 16h10, nove dos 33 terminais de ônibus estavam fechados. De acordo com a SPTrans, os terminais inoperantes eram: Sacomã, Mercado, Lapa, Casa Verde, Pinheiros, Pirituba, João Dias, Santo Amaro e Cachoeirinha
Ônibus estavam parados nesta manhã na avenida Rebouças, zona oeste da capital paulista. No fim da tarde, a via já havia sido liberada
O mesmo acontecia ao longo da avenida Faria Lima, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Os coletivos estavam com o pisca alerta ligado e alguns não estavam nem com o motorista, nem cobrador dentro
O terminal de ônibus na Praça Antonio Menck, no Largo de Osasco (SP), ficou vazio
A garagem da empresa Via Sul, no bairro Vila Moraes, Zona Sul, foi fechada
Ela é uma das dez garagens de empresas de ônibus da capital paulista que amanheceram sem colocar ônibus para rodar, informou a SPTrans. A paralisação em parte do serviço de transporte público ocorre desde terça-feira (20) em razão do protesto de um grupo de motoristas e cobradores que são contrários à proposta de negociação salarial aprovada em assembleia da categoria no dia 19
De acordo com a SPTrans, as empresas paralisadas são: Sambaíba, Gato Preto e Santa Brígida, que operam na zona norte; Viasul, que atua na região sudeste; e Vip Garagem M'Boi Mirim, da zona sul
O presidente do Sindmotoristas (sindicato de Motoristas e Cobradores), José Valdevan de Jesus Santos, afirmou que a paralisação dos motoristas de ônibus não tem previsão de acabar
O terminal de ônibus no bairro Lapa, zona oeste da cidade, ficou com a entrada bloqueada por veículos que foram deixados lá pelos trabalhadores
A SPTrans não informou quantos passageiros e nem quantas linhas foram afetadas pela greve
Nesta quarta-feira (21), a entrada para o terminal Parque Dom Pedro foi bloqueado por um ônibus do Consórcio Via Sul
A reportagem verificou que ônibus da Santa Brígida, Via Sul e Consórcio Plus estavam parados no Terminal Parque Dom Pedro. Um motorista, que não quis se identificar, disse que preferia voltar pra casa em vez de participar da paralisação, mas "se arrancasse o veículo, receberia pedradas". Para ele, o protesto é necessário porque o "sindicato está embolsando dinheiro" e "o prefeito prometeu 19% de reajuste"
Em outro ônibus, o motorista e o cobrador, que também não quiseram se identificar, afirmaram que "todo mundo estava insatisfeito". Ambos queriam sair com os veículos, mas disseram ter sido obrigados a ficar. Segundo eles, "estão tomando nosso dinheiro"
O aposentado Adalberto Roberto, 47 anos, andou uma hora a pé para fazer um exame em Pinheiros. Ele estava em jejum há oito horas. O ônibus que Adalberto ia pegar não saiu do terminal Parque Dom Pedro, obstruído por um veículo. — Se continuar nessa situação, as pessoas vão "tacar" fogo nos ônibus
Edson de Lana, 44, ajudante geral, que mora em Itaquera, espera o ônibus para chegar ao trabalho no Cachoeirinha há mais de 40 minutos. — Consegui fazer o exame de manhã porque fui de metrô, mas para chegar no trabalho está mais complicado. Ontem levei duas horas e meia para chegar em casa. Peguei o clandestino mesmo, se não não chegava em casa.
José Wanderson Lima, 20, Aline Almeida, 19, e Tatiana Viana, 18, embora morem em lugares distintos da cidade, estudam e trabalham juntos. — Precisamos ir para Alphaville, mas estamos aqui no terminal desde as 10h30 e nada do ônibus. Vamos tentar ir de trem e ver se lá conseguimos pegar outro ônibus para chegar na empresa
Girlene Lopes, 47, operadora de telemarketing, mora em Guaianazes, chegou ao terminal Barra Funda sem condução para Água Branca, onde trabalha. — Estou esperando o ônibus há meia hora, não tem nem fiscal no terminal. Vou esperar mais um pouco. Se não, vou a pé e ainda assim vou chegar atrasada. Daqui até a empresa levo uns 25 minutos andando. 
O Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) não foi acionado para essas regiões. Desde a manhã de terça-feira, um grupo de motoristas e cobradores tenta impedir a circulação de coletivos na cidade, estacionando veículos atravessados nas saídas dos terminais e nas ruas. De acordo com o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, em muitos casos, as chaves dos ônibus foram jogadas e os pneus, furados
Os trens do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) funcionam normalmente na manhã desta quarta-feira. O rodízio de veículos está mantido na capital paulista, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
Pelo menos 16 terminais de ônibus dos 33 existentes foram bloqueados na terça-feira. Muitos passageiros foram para casa a pé, pois vários ônibus ficaram parados e estacionados, sem motoristas, pelas avenidas da cidade
O protesto provocou o maior congestionamento do ano. Por volta das 19h, o congestionamento alcançou 261 km em São Paulo, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego. A média para o horário costuma ficar entre 105 km e 139 km
Por volta das 18h50, os passageiros enfrentavam longas filas no terminal Barra Funda
A cidade apresentava 190 km de lentidão. Os trechos mais congestionados eram as marginais Pinheiros e Tietê
Para pegar o metrô, os usuários também enfrentaram dificuldades devido à lotação

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As zonas oeste, sul e norte são as mais afetadas pela greve de motoristas e cobradores de ônibus que acontece em São Paulo nesta quarta-feira (21). Este é o segundo dia seguido de paralisação. Segundo a SPTrans, os ônibus de 10 garagens não estão circulando na cidade e 15 terminais chegaram a ser fechados. O movimento é liderado por setores dentro do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) que não concordam com o acordo salarial feito pela diretoria do sindicato com a prefeitura Do R7, com Agência Record, Agência Brasil e Estadão Conteúdo
Movimentação de passageiros na estação Pinheiros da CPTM (Linha 9-Esmeralda), que é integrada à estação Pinheiros do Metrô (Linha 4-Amarela) e ao terminal de ônibus Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, nesta quarta-feira (21)
Movimentação na estação Santo Amaro, na zona sul da devido a paralisação de motoristas e cobradores
Passageiros lotam a estação de Pinheiros do Metrô, na zona oeste, SP, no final da tarde desta quarta-feira (21) devido a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus
A estação Pinheiros do Metrô faz interligação com a Linha-9 (Grajaú-Osasco) da CPTM
Por volta das 16h10, nove dos 33 terminais de ônibus estavam fechados. De acordo com a SPTrans, os terminais inoperantes eram: Sacomã, Mercado, Lapa, Casa Verde, Pinheiros, Pirituba, João Dias, Santo Amaro e Cachoeirinha
Ônibus estavam parados nesta manhã na avenida Rebouças, zona oeste da capital paulista. No fim da tarde, a via já havia sido liberada
O mesmo acontecia ao longo da avenida Faria Lima, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Os coletivos estavam com o pisca alerta ligado e alguns não estavam nem com o motorista, nem cobrador dentro
O terminal de ônibus na Praça Antonio Menck, no Largo de Osasco (SP), ficou vazio
A garagem da empresa Via Sul, no bairro Vila Moraes, Zona Sul, foi fechada
Ela é uma das dez garagens de empresas de ônibus da capital paulista que amanheceram sem colocar ônibus para rodar, informou a SPTrans. A paralisação em parte do serviço de transporte público ocorre desde terça-feira (20) em razão do protesto de um grupo de motoristas e cobradores que são contrários à proposta de negociação salarial aprovada em assembleia da categoria no dia 19
De acordo com a SPTrans, as empresas paralisadas são: Sambaíba, Gato Preto e Santa Brígida, que operam na zona norte; Viasul, que atua na região sudeste; e Vip Garagem M'Boi Mirim, da zona sul
O presidente do Sindmotoristas (sindicato de Motoristas e Cobradores), José Valdevan de Jesus Santos, afirmou que a paralisação dos motoristas de ônibus não tem previsão de acabar
O terminal de ônibus no bairro Lapa, zona oeste da cidade, ficou com a entrada bloqueada por veículos que foram deixados lá pelos trabalhadores
A SPTrans não informou quantos passageiros e nem quantas linhas foram afetadas pela greve
Nesta quarta-feira (21), a entrada para o terminal Parque Dom Pedro foi bloqueado por um ônibus do Consórcio Via Sul
A reportagem verificou que ônibus da Santa Brígida, Via Sul e Consórcio Plus estavam parados no Terminal Parque Dom Pedro. Um motorista, que não quis se identificar, disse que preferia voltar pra casa em vez de participar da paralisação, mas "se arrancasse o veículo, receberia pedradas". Para ele, o protesto é necessário porque o "sindicato está embolsando dinheiro" e "o prefeito prometeu 19% de reajuste"
Em outro ônibus, o motorista e o cobrador, que também não quiseram se identificar, afirmaram que "todo mundo estava insatisfeito". Ambos queriam sair com os veículos, mas disseram ter sido obrigados a ficar. Segundo eles, "estão tomando nosso dinheiro"
O aposentado Adalberto Roberto, 47 anos, andou uma hora a pé para fazer um exame em Pinheiros. Ele estava em jejum há oito horas. O ônibus que Adalberto ia pegar não saiu do terminal Parque Dom Pedro, obstruído por um veículo. — Se continuar nessa situação, as pessoas vão "tacar" fogo nos ônibus
Edson de Lana, 44, ajudante geral, que mora em Itaquera, espera o ônibus para chegar ao trabalho no Cachoeirinha há mais de 40 minutos. — Consegui fazer o exame de manhã porque fui de metrô, mas para chegar no trabalho está mais complicado. Ontem levei duas horas e meia para chegar em casa. Peguei o clandestino mesmo, se não não chegava em casa.
José Wanderson Lima, 20, Aline Almeida, 19, e Tatiana Viana, 18, embora morem em lugares distintos da cidade, estudam e trabalham juntos. — Precisamos ir para Alphaville, mas estamos aqui no terminal desde as 10h30 e nada do ônibus. Vamos tentar ir de trem e ver se lá conseguimos pegar outro ônibus para chegar na empresa
Girlene Lopes, 47, operadora de telemarketing, mora em Guaianazes, chegou ao terminal Barra Funda sem condução para Água Branca, onde trabalha. — Estou esperando o ônibus há meia hora, não tem nem fiscal no terminal. Vou esperar mais um pouco. Se não, vou a pé e ainda assim vou chegar atrasada. Daqui até a empresa levo uns 25 minutos andando. 
O Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) não foi acionado para essas regiões. Desde a manhã de terça-feira, um grupo de motoristas e cobradores tenta impedir a circulação de coletivos na cidade, estacionando veículos atravessados nas saídas dos terminais e nas ruas. De acordo com o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, em muitos casos, as chaves dos ônibus foram jogadas e os pneus, furados
Os trens do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) funcionam normalmente na manhã desta quarta-feira. O rodízio de veículos está mantido na capital paulista, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
Pelo menos 16 terminais de ônibus dos 33 existentes foram bloqueados na terça-feira. Muitos passageiros foram para casa a pé, pois vários ônibus ficaram parados e estacionados, sem motoristas, pelas avenidas da cidade
O protesto provocou o maior congestionamento do ano. Por volta das 19h, o congestionamento alcançou 261 km em São Paulo, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego. A média para o horário costuma ficar entre 105 km e 139 km
Por volta das 18h50, os passageiros enfrentavam longas filas no terminal Barra Funda
A cidade apresentava 190 km de lentidão. Os trechos mais congestionados eram as marginais Pinheiros e Tietê
Para pegar o metrô, os usuários também enfrentaram dificuldades devido à lotação

As zonas oeste, sul e norte são as mais afetadas pela greve de motoristas e cobradores de ônibus que acontece em São Paulo nesta quarta-feira (21). Este é o segundo dia seguido de paralisação. Segundo a SPTrans, os ônibus de 10 garagens não estão circu...

As zonas oeste, sul e norte são as mais afetadas pela greve de motoristas e cobradores de ônibus que acontece em São Paulo nesta quarta-feira (21). Este é o segundo dia seguido de paralisação. Segundo a SPTrans, os ônibus de 10 garagens não estão circulando na cidade e 15 terminais chegaram a ser fechados. O movimento é liderado por setores dentro do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) que não concordam com o acordo salarial feito pela diretoria do sindicato com a prefeitura Do R7, com Agência Record, Agência Brasil e Estadão Conteúdo

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