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Haddad muda regras de verticalização no Plano Diretor

Projeto vai vetar adensamento populacional em parte dos eixos de transporte

São Paulo|Do R7

Proposta principal do plano diretor será entregue nesta quarta-feira
Proposta principal do plano diretor será entregue nesta quarta-feira

A gestão Haddad entrega nesta quarta-feira (26), o texto final do novo Plano Diretor de São Paulo com mudanças na proposta principal. Para cumprir a promessa feita pelo prefeito Fernando Haddad (PT) de impedir a verticalização em bairros estritamente residenciais, o projeto vai vetar o adensamento populacional em parte dos eixos de transporte, diferentemente do previsto inicialmente, como explica o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), presidente da Comissão de Política Urbana da Câmara.

— Não haverá mais padronização. O plano não permitirá que se construa acima do permitido em bairros formados por casas. A cidade é diferente, não estava certo usar uma mesma fórmula para tudo.

Os vereadores que compõem a comissão receberão o texto no início da tarde, mas só devem decidir sobre sua aprovação na próxima semana.

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Segundo Matarazzo, para desenvolver vias abastecidas de transporte público, como estações de metrô e corredores de ônibus, o projeto original liberava a construção de espigões, com área construída quatro vezes acima do tamanho do terreno.


— Depois de muita briga, esse coeficiente cairá para 1, ou seja, não será mais possível verticalizar de forma excessiva.

A medida pode proteger bairros como Morumbi e Campo Belo, na zona sul. Residenciais, ambos receberão estações de metrô e monotrilho e, se o texto antigo fosse mantido, corriam o risco de ganhar espigões. Já o miolo dos bairros, como divulgado por Haddad, terá aval para prédios menores, com oito andares, além do térreo. Limites para vagas de garagem também serão contemplados no projeto.


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O texto deve trazer ainda um novo conceito para áreas dotadas de atividades culturais, como teatros, cinemas e galerias de arte. Idealizado para atender às características do centro de São Paulo, o "distrito criativo" abrirá a possibilidade de a prefeitura estabelecer benefícios para a área, como a concessão de incentivos fiscais como forma de fomento da cultura.

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