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Irmão de suspeito preso por morte de casal em Mairinque confessa que os dois participaram do crime

Homem era subcomandante da Guarda Municipal; filho está internado em estado grave

São Paulo|Do R7, com São Paulo no Ar

Casal foi assassinado dentro de casa na última sexta-feira
Casal foi assassinado dentro de casa na última sexta-feira Casal foi assassinado dentro de casa na última sexta-feira

O irmão adolescente do supeito preso por envolvimento no ataque que terminou com a morte de um guarda municipal e da mulher dele em Mairinque, cidade a 70 km de São Paulo, confessou que os dois participaram do crime. Laércio de Souza Lanes, de 43 anos, era subcomandante da corporação. O filho, de dez anos do casal, também foi baleado na cabeça e está internado em estado grave em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sedado e entubado. 

Na casa do adolescente, a polícia encontrou uma cápsula de munição do mesmo calibre que atingiu as vítimas. Lá também foi encontrado o coldre, uma espécie de suporte para transportar a arma, que seria do subcomandante. O suspeito foi preso, na noite da última segunda-feira (12), depois de visitar o jovem, internado em um hospital. O adolescente foi ferido com um tiro enquanto manuseava uma arma em casa. 

O homem já tinha uma ordem de prisão por participar de outro crime. Apesar da suspeita de participar da morte do guarda municipal e da mulher dele, foi por esta outra ordem de prisão que ele foi para a cadeia. Além dele, pelo menos mais quatro pessoas estão envolvidas no ataque a casa do guarda municipal. Todas as outras ainda estão foragidas.

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O ataque na casa do subcomandante da guarda municipal aconteceu na noite da última sexta-feira (9). Laércio de Souza Lanes, de 43 anos, e a mulher dele, a administradora Lindalva Prado do Nascimento, de 38 anos, foram executados dentro de casa. Ele foi encontrado na mesa da sala de jantar. A mulher estava amarrada e caída ao lado. Os dois foram baleados na cabeça. 

Os criminosos também atiraram na cabeça do filho do casal, um menino de dez anos. Ele permanece internado no Hospital Regional de Sorocaba, no interior de São Paulo, em estado grave. Na tarde desta segunda-feira (12), a criança conseguiu uma vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), na qual está sedada e em coma induzido. 

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O subcomandante da guarda municipal estava na corporação havia 20 anos. Ele assumiu o subcomando da tropa no começo de 2013. Desde o começo da investigação, a polícia trabalha com a hipótese de represália. Lanes e a família podem ter sido vítimas de traficantes de drogas, incomodados com a atuação da guarda municipal na cidade. Mas as investigações também não descartam a possibilidade de roubo. O guarda municipal pretendia se mudar em breve para um condomínio em Sorocaba. Ele já tinha comprado uma casa.

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