O protesto marcado para a tarde desta sexta-feira (16) em defesa de Marcelo Pesseghini, em frente ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), não aconteceu. Apesar de o evento no Facebook ter confirmação de mais de 800 pessoas, ninguém apareceu.
O evento foi organizado pelo grupo "Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini". A página contesta a linha de investigação da polícia que indica Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, como principal suspeito de ter matado seus pais — ambos policiais militares —, avó e tia e cometido suicídio.
O motorista da van que levava Marcelinho para casa foi ouvido nesta sexta-feira. A Polícia Civil não deu detalhes sobre o depoimento.
Investigação
Após os depoimentos de vizinhos, amigos e da diretora da escola onde estudava Marcelo, a Polícia Civil afirmou que surgem cada vez mais evidências de que foi mesmo o garoto que matou a família. Um dos colegas do garoto disse que, antes do crime, recebeu um telefonema de Marcelo em que ele disse que iria matar a família. Segundo o depoimento do menino, o amigo chegou a convidá-lo para participar da chacina e depois fugir.
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A polícia ainda informou que, no dia seguinte, ao assistir ao noticiário, o colega de Marcelo teve uma crise nervosa ao saber que ele tinha feito mesmo o que havia prometido. A diretora da escola disse que o adolescente passou a ter um comportamento estranho desde abril. Segundo ela, ele teria ficado mais "fechado".