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Motivação é o elemento que deixa chacina de família de PMs em aberto, diz delegado

Luiz Maurício Blazek pede paciência para que laudos e investigações levem ao motivo do crime

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

Marcelinho é o principal suspeito da chacina na casa da família
Marcelinho é o principal suspeito da chacina na casa da família Marcelinho é o principal suspeito da chacina na casa da família

A conclusão do inquérito que apura a morte da família Pesseghini, prevista para a próxima semana, ainda apresenta a motivação para a chacina do casal de PMs e de mais três pessoas da mesma família como principal dúvida para a polícia. A informação foi passada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Blazek. Segundo ele, não pode haver dúvidas.

— O caso não está concluído. É óbvio que existem situações que precisam ser esclarecidas. Temos que ter a certeza da motivação desse caso, é o que nós esperamos.

A declaração de Blazek foi feita na tarde desta segunda-feira (26), na sede da SSP (Secretaria de Segurança Pública), no centro da capital, onde o secretário Fernando Grella Vieira apresentou os números da violência referentes ao mês de julho no Estado de São Paulo.

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O delegado-geral da Polícia Civil vem acompanhando de perto os trabalhos do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pelo caso, e procurou deixar claro que aguarda os laudos periciais antes de concluir que Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, foi o responsável pela morte dos pais, a policial militar Andréia Regina Bovo Pesseghini e o sargento da Rota Luís Pesseghini, da avó Benedita Oliveira Bovo, e da tia-avó Bernadete Oliveira da Silva. Marcelo seria o autor e teria se suicidado horas após o crime.

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Os laudos são fundamentais, segundo Blazek, para corroborar a principal linha de investigação da polícia. O documento produzido pelo IML (Instituto Médico Legal) trará informações como os horários e a ordem em que as vítimas foram mortas e se haviam sido dopadas. Já o do IC (Instituto de Criminalística) vai responder a outras questões, como, por exemplo, se a posição em que o corpo de Marcelo foi encontrado confirma a tese de que ele cometeu suicídio.

— Nós estamos aguardando a prova dos laudos para corroborar tudo aquilo que está sendo investigado. Depois da análise desses laudos, nós avaliaremos a necessidade de complementação por meio de diligências ou de testemunhas.

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Nesta semana, há a previsão de que mais cinco oficiais militares com ligação com Luis e Andréia sejam ouvidos (pelo menos um deles depôs na manhã desta segunda). Dois amigos próximos a Marcelo Pesseghini serão ouvidos mais uma vez pelos agentes do DHPP. Com essas testemunhas, mais os laudos sendo entregues, a polícia espera concluir o inquérito no prazo regimental de 30 dias. Blazek disse que não se trabalha nesse momento com a possibilidade de prorrogação dessa conclusão dos trabalhos.

— Não há nenhum indicativo [de prorrogação]. Nós aguardamos os laudos, eles serão analisados e feito isso nós decidiremos, através do presidente do inquérito e de toda a equipe do DHPP se há a necessidade de diligências complementares ou até novas oitivas de testemunhas que foram feitos, perante ao que os laudos apontarão (...). Isso não pode deixar dúvidas, o trabalho de precisão para se chegar à verdade não pode deixar dúvidas. É nisso é que estamos trabalhando.

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