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Pagodeiro acusado de matar ex nega crime e diz que fugiu com medo de ser linchado

Julgamento de Evandro Gomes Correia Filho deve chegar ao fim nesta quinta-feira

São Paulo|Do R7, com Rede Record

Evandro Gomes Correia Filho aparece em júri nesta quinta-feira
Evandro Gomes Correia Filho aparece em júri nesta quinta-feira Evandro Gomes Correia Filho aparece em júri nesta quinta-feira

O pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho negou, durante interrogatório nesta quinta-feira (12), que tenha matado a ex-mulher e disse que fugiu da cena do crime com medo de ser linchado. O acusado compareceu ao fórum onde acontece o seu júri popular, depois de ficar foragido por cerca de cinco anos. 

A ex-mulher do pagodeiro morreu após cair do terceiro andar do prédio em que morava, em Guarulhos. O filho dela e do músico sobreviveu à queda. Na época, a polícia afirmou que a mulher se jogou com o menino para fugir do ex-marido, que tentava matá-los.

No interrogatório, o pagodeiro negou ainda que já tivesse agredido a mulher e sua família. Segundo sua versão para o dia do crime, houve uma discussão entre ele e a ex-mulher, Andréia Cristina Nóbrega. A vítima teria, então, cortado a mangueira de gás do prédio. No momento em que Evandro teria tentado arrumar a mangueira, a mulher teria corrido para o quarto, pegado o filho e pulado da janela.

Ele disse ainda que após a queda, ele teria olhado pela janela e teria visto a ex-mulher e filho com movimentos. Achando que eles estavam vivos e com medo de ser linchado, ele teria ido embora sem prestar nenhum socorro.

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Seis testemunhas da acusação e quatro da defesa foram ouvidas na quarta-feira (11), primeiro dia do júri. O primeiro a falar foi o filho do casal, que na época da morte da mãe tinha seis anos de idade. O depoimento da criança durou cerca de 40 minutos e aconteceu sem a presença da imprensa e do público. O segundo dia do júri começou às 10h25 com o depoimento da irmã do músico, Evandra de Mello Correa. 

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Após o interrogatório, acontecem os debates entre acusação e defesa. Cada lado dispõe de uma hora e meia. Se o promotor decidir pela réplica, a defesa terá direito a tréplica. Ambos terão uma hora.

Ao final, os jurados — cinco homens e duas mulheres — se reúnem em uma sala secreta para decidir se Evandro é inocente ou não. Depois da votação, o juiz estipulará a pena do réu e dará a sentença final. A previsão é de que o julgamento seja concluído ainda nesta quinta-feira

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