O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (20) que é preciso verificar os locais onde ocorrem os eventos de Virada Cultural e a iluminação do centro da cidade. Na edição deste ano, que aconteceu entre às 18h de sábado (18) e 18h de domingo (19), no fim de semana, houve recorde de ocorrências, com arrastões e ao menos duas mortes.
Alckmin negou que tenha faltado integração da Polícia Militar com a prefeitura.
— A polícia trabalhou, nós tivemos, além do contingente normal, 3.424 policiais militares, 270 a mais do que o ano passado. Quando você tem madrugada, une bebida e droga, você pode ter problema. A aglomeração é grande, mas a polícia trabalhou integrada com o município.
Alckmin estava em Guarulhos nesta manhã para o lançamento do edital da primeira PPP (Parceria Público-Privada ) na área farmacêutica, que será publicado nesta terça (21), no "Diário Oficial". A nova fábrica da Furp (Fundação Para o Remédio Popular), maior fabricante estatal de medicamentos da América Latina, ficará em Américo Brasiliense.
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Mortes
Os números finais da Virada Cultural assustaram o público: duas mortes, cinco baleados, 28 presos, 1.800 atendimentos médicos. Ambos os dados são da 9ª edição da Virada Cultural de São Paulo.
Os casos de violência mais grave foram concentrados durante à noite, mas ao longo de todo o evento, o público se queixou dos assaltos e arrastões, feitos por grupos de até 30 bandidos.