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Plano Diretor: veja o que a nova lei muda na cidade de São Paulo

Atualização da lei urbanística mais importante da cidade flexibiliza regras atuais para permitir mais espigões no miolo dos bairros

São Paulo|Julia Girão*, do R7, com informações da Record TV e da Agência Estado

Casas podem perder o lugar aos prédios com PDE
Casas podem perder o lugar aos prédios com PDE

O Plano Diretor de São Paulo, uma lei que define um conjunto de regras para o desenvolvimento da cidade nos próximos e libera a construção de prédios altos, foi aprovado na segunda-feira (26) e continua causando debates.

A verticalização está no centro do debate, além de outras mudanças que irão ocorrer a partir da sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que pode acontecer a qualquer momento.

Entenda abaixo os principais pontos e mudanças do Plano Diretor de São Paulo: 

EIXOS DE TRANSPORTE


Como é hoje: é permitida a construção de edifícios altos em um raio de 600 metros dos eixos de transporte. Terrenos precisam estar inteiramente numa distância de até 150 metros dos corredores

Como fica: será permitido um raio de 700 metros de distância de estações de metrô e 400 metros dos corredores de ônibus. Apenas uma parte do terreno precisará estar na distância delimitada. Assim, mais áreas poderão receber prédios sem limites de altura.


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VAGAS DE GARAGEM

Como é hoje: era permitido a construir até uma vaga de garagem gratuitamente para cada apartamento, sem especificação alguma de tamanho, o que contribuiu para o boom de microapartamentos.

Como fica: agora serão feitos cálculos para estimar o número de vagas de garagem grátis por condomínio. Nos eixos de transporte, apartamentos com menos de 30 m² não terão vaga, enquanto é certo que a cada 60 m² de área construída privativa será permitida uma vaga.

ARCO TIETÊ

Como é hoje: Vários bairros no entorno da marginal Tietê não contam com incentivos para a construção de prédios altos.

Como fica: áreas próximas a eixos e estações do transporte público poderão verticalizar. Bairros como Lapa, Fregueria do Ó, Perdizes e Santana deverão receber empreendimentos. Trata-se de uma autorização especial para a área, que recerá um PIU (Plano de Intervenção Urbana), visando ao desenvolvimento da região.

Veja abaixo como cada vereador votou no PL da revisão do Plano Diretor

Vereadores que votaram contra:

Celso Giannazi (PSOL)

Cris Monteiro (Novo)

Elaine do Quilombo (PSOL)

Eliseu Gabriel (PSB)

Hélio Rodrigues (PT)

João Ananias (PT)

Luana Alves (PSOL)

Jussara Basso (PSOL)

Luna Zarattini (PT)

Silvia da Bancada Feminista (PSOL)

Toninho Vespoli (PSOL)

Vereadores que votaram a favor:

Adilson Amadeu (União Brasil)

Alessandro Guedes (PT)

André Santos (Republicanos)

Arselino Tatto (PT)

Atílio Francisco (Republicanos)

Aurélio Nomura (PSDB)

Beto Social (PSDB)

Camilo Cristófaro (Avante)

Coronel Salles (União Brasil)

Danilo do Posto de Saúde (Podemos)

Dr. Sidney Cruz (Solidariedade)

Dr. Nunes Peixeiro (MDB)

Dra. Sandra Tadeu (União Brasil)

Edir Sales (PSD)

Eli Corrêa (União Brasil)

Ely Teruel (Podemos)

Fabio Riva (PSDB)

Fernando Holiday (Republicanos)

George Hato (MDB)

Gilson Barreto (PSDB)

Isac Félix (PL)

Jair Tatto (PT)

Janaína Lima (MDB)

João Jorge (PSDB)

Jorge Wilson Filho (Republicanos)

Major Palumbo (PP)

Manoel Del Rio (PT)

Marcelo Messias (MDB)

Marlon Luz (MDB)

Milton Ferreira (Podemos)

Milton Leite (União Brasil)

Paulo Frange (PTB)

Ricardo Teixeira (União Brasil)

Rinaldi Digilio (União Brasil)

Roberto Tripoli (PV)

Rodolfo Despachante (PSC)

Rodrigo Goulart (PSD)

Rubinho Nunes (União Brasil)

Rute Costa (PSDB)

Sandra Santana (PSDB)

Sansão Pereira (Republicanos)

Senival Moura (PT)

Thammy Miranda (PL)

Xexéu Trípoli (PSDB)

*Sob supervisão de Márcio Pinho

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