Polícia identifica homem que matou jovem em trilha no litoral de SP
Suspeito de matar Julia Rosenberg, de 21 anos, foi reconhecido após retrato falado e comparação do DNA. Ele estava preso desde setembro
São Paulo|Elizabeth Matravolgyi, da Agência Record
A Polícia Civil de São Paulo identificou o suposto autor do crime que vitimou a jovem Julia Rosenberg, de 21 anos, que desapareceu em uma trilha e foi encontrada morta na praia de Maresias, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, no dia 6 de julho.
De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, o criminoso foi identificado e teve sua participação no crime confirmada.
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O homem já estava preso desde o dia 22 de setembro deste ano por um outro crime. A SSP não irá divulgar o nome do criminoso devido a lei de abuso de autoridade. O caso segue em investigação no 2° DP de São Sebastião.
O caso
A estudante Julia Rosenberg, de 21 anos, foi encontrada morta na manhã do dia 6 de julho em São Sebastião. Ela havia saído na manhã do dia 5, da Paúba, onde estava com sua família, para fazer uma trilha sozinha até a cidade de Maresias.
Câmeras de segurança na região onde Julia morava mostraram a jovem saindo para a trilha por volta das 7h20, vestindo uma calça preta e uma blusa rosa. Ela chegou até Maresias por volta de 8h20, segundo a última localização passada pelo celular, mas depois não foi mais encontrada com vida.
O corpo de Julia estava enterrado, coberto por folhas e terra. A vítima não apresentava sinais de violência, como ossos, dentes quebrados ou outros ferimentos graves.
De acordo com a perícia, o telefone celular, o par de tênis e uma pochete que Julia usava não foram encontrados junto ao corpo. A cinta da pochete foi usada para asfixiá-la e também foi localizada uma máscara dentro da boca da jovem. O laudo pericial apontou a causa da morte como asfixia.
Outro suspeito
Pouco menos de uma semana da morte de Julia, um homem preso por importunação sexual durante a travessia de uma balsa para Ilha Bela contou aos policiais que esteve na praia de Paúba e que seria o responsável pela morte de Julia.
Ao chegar no DP (Distrito Policial), ele desmentiu a própria versão e ainda disse que autorizaria a coleta de seu material genético para provar sua inocência.
Na hora de fazer a coleta, o homem voltou atrás mais uma vez e disse que não faria o exame. O resultado do laudo final comprovou que ele não teve envolvimento com o crime.