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Caso Julia: polícia de SP pede revogação da prisão de suspeito

Jovem desapareceu ao fazer trilha no litoral paulista. DNA do homem, que chegou a confessar o crime, não foi encontrado em corpo da vítima

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

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Julia Rosenberg foi encontrada morta depois de sair para fazer uma trilha no litoral
Julia Rosenberg foi encontrada morta depois de sair para fazer uma trilha no litoral

A polícia pediu à Justiça a revogação da prisão do suspeito de 37 anos, que foi apontado como o assassino da estudante Julia Rosenberg, de 21 anos, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. O pedido foi feito porque o laudo comprovou que o homem não tem envolvimento no caso. As informações são da Record TV.

Na ocasião, o suspeito foi preso por importunação sexual e confessou o crime. O homem havia entrado em contradição diversas vezes ao longo das investigações e voltado atrás em relação à confissão da autoria do assassinato.


O suspeito foi detido depois que tentou beijar à força uma mulher na travessia de balsa para Ilhabela, dias após a morte de Julia. O homem está preso temporariamente e vai passar por um exame de sanidade mental.

Leia mais: Caso Julia: Polícia analisa novo vídeo da jovem antes de ser assassinada


Apesar de a perícia ter descartado a participação do suspeito na morte da jovem, ele vai continuar preso por outros crimes que cometeu, entre eles o ataque à mulher em Ilhabela.

A investigação prossegue para identificar o verdadeiro assassino de Julia. Agora a polícia procura novas pistas do caso.


O caso

A estudante Julia Rosenberg, de 21 anos, foi encontrada morta na manhã do dia 6 de julho em São Sebastião. Ela havia saído na manhã do dia 5, da Paúba, onde estava com sua família, para fazer uma trilha sozinha até a cidade de Maresias.


Câmeras de segurança na região onde Julia morava mostraram a jovem saindo para a trilha por volta das 7h20, vestindo uma calça preta e uma blusa rosa. A jovem chegou até Maresias por volta de 8h20, segundo a última localização passada pelo celular, mas depois não foi mais encontrada com vida.

Segundo a investigação, o corpo de Julia estava enterrado, coberto por folhas e terra. A vítima não apresentava sinais de violência, como ossos, dentes quebrados ou outros ferimentos graves.

De acordo com a perícia, o telefone celular, o par de tênis e uma pochete que Julia usava não foram encontrados junto ao corpo. A cinta da pochete foi usada para asfixiá-la e também foi localizada uma máscara dentro da boca da jovem. O laudo pericial apontou a causa da morte como asfixia.

Segundo a polícia, uma das testemunhas ouvidas disse ter visto um homem de 1,70 m de altura, de cor parda, cabelo curto e vestindo calça ou bermuda marrom, camisa de mesma cor, e chinelo branco próximo ao local em que Julia foi vista e em horário aproximado.

Durante as investigações, uma mancha branca, encontrada na calça que Julia usava, reforçou a hipótese de que a jovem sofreu uma tentativa de estupro e foi morta tentando se defender.

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