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Policial ligado à morte de sete em Carapicuíba se recusa a depor

Chacina aconteceu no sábado em 3 lugares diferentes em um intervalo de menos de duas horas

São Paulo|Com R7

Ataques aconteceram em lugares próximos em menos de duas horas
Ataques aconteceram em lugares próximos em menos de duas horas Ataques aconteceram em lugares próximos em menos de duas horas

O policial militar suspeito de envolvimento nos três ataques, com sete mortes, no intervalo de menos de duas horas em Carapicuíba, na Grande São Paulo, afirmou que só falaria em juízo ao ter seu depoimento colhido pelos policiais civis que investigam o caso.

Ele não teve a identidade divulgada e nega participação nos homicídios. Dois dos quatro sobreviventes continuam internados.

O soldado preso levou um tiro na perna durante a madrugada do último sábado (26), procurou um hospital, mas não registrou boletim de ocorrência. A notícia se espalhou e ele foi localizado pela Polícia Civil. Ele contou que tinha sido vítima de uma tentativa de assalto. Dois criminosos teriam tentado levar a moto dele, que acabou baleado. O policial ainda indicou uma suposta amante que estaria com ele na hora da abordagem e confirmaria a versão.

Os investigadores procuraram a mulher apontada como álibi e perguntaram o que aconteceu. A suposta amante alegou que foi procurada pelo PM por volta das 9h de sábado — pouco antes de ele ir ao DP — e que o suspeito teria pedido que ela confirmasse a tentativa de assalto, dizendo que era uma questão do seguro da moto.

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O delegado voltou a conversar com o PM, que negou envolvimento na chacina. A Corregedoria da PM foi chamada e passou o dia na delegacia. A equipe disse que vai acompanhar de perto as investigações. O soldado, que há sete anos trabalha na PM, vai permanecer preso.

A Polícia Civil suspeita que o soldado tenha atirado na perna acidentalmente durante os ataques. Pelo menos seis pessoas participaram da chacina, em dois carros e uma moto. Foram usadas armas de três calibres diferentes.

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Os ataques aconteceram em locais próximos, no intervalo de pouco mais de uma hora. As vítimas estavam na calçada, a maioria delas em um bar.

Não está descartado o envolvimento de outros policiais militares nas mortes. Essa é a segunda chacina em Carapicuíba em 15 dias. Os investigadores também apuram se os crimes estão relacionados ao assassinato do policial militar Adailton dos Santos, encontrado no último fim de semana, em uma favela próxima de onde aconteceu a chacina. 

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