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Prejuízo do Metrô após protestos passa de R$ 100 mil

Na semana passada, empresa já calculava dano de R$ 78 mil por conta de depredações

São Paulo|Do R7

Vidros da estação Trianon-Masp foram quebrados durante protesto
Vidros da estação Trianon-Masp foram quebrados durante protesto Vidros da estação Trianon-Masp foram quebrados durante protesto (NIVALDO LIMA/ESTADÃO CONTEÚDO)

O prejuízo causado ao Metrô de São Paulo após a manifestação desta terça-feira (11) contra o aumento da passagem foi de R$ 36 mil, segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos. Somados aos R$ 73 mil contabilizados depois do último protesto na avenida Paulista, o valor total chega a R$ 109 mil.

Estações da linha Verde voltaram a ser depredadas na noite desta terça-feira, durante confronto entre manifestantes e Polícia Militar. De acordo com o Metrô, que em nota lamentou os atos de violência e de vandalismo, vidros foram quebrados em um dos acessos da estação Trianon-Masp.

A companhia informou ainda que “irá responsabilizar e acionar judicialmente os autores por danos ao patrimônio público, para que os usuários e contribuintes não tenham que arcar com o custo desse lamentável episódio”.

Na nota, destacou também que o “reajuste da tarifa, de 6,7%, concedido conjuntamente com os ônibus municipais no último dia 2, foi inferior à inflação do período”.

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Manifestação

Diversos confrontos marcaram o ato que aconteceu na terça-feira. Os manifestantes iniciaram o protesto na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo.Eles entraram em confronto com a Polícia Militar na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.

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Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas.

Policiais do BPTran (Batalhão de Trânsito) de São Paulo que acompanharam a manifestação do MPL (Movimento Passe Livre)estimaram que entre 10 mil e 12 mil manifestantes participaram do ato. Segundo a organização do Movimento Passe Livre, o número chegou a 15 mil.

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gás lacrimogêneo de uma bomba assustou os passageiros que estavam esperando o trem dentro da estação Brigadeiro. Algumas pessoas chegaram a passar mal. O fato aconteceu por volta das 22h. A bomba estava em cima das grades de ventilação da estação que ficam localizadas na avenida Paulista. Com o vento, o gás lacrimogêneo se espalhou e chegou até a plataforma. O local foi fechado por cerca de dez minutos, mas já foi reaberto e os trens voltaram a circular.

Próximo ato

O Movimento Passe Livre promete fazer a quarta manifestação em São Paulo contra o aumento de passagens na próxima quinta-feira (13). Desta vez, a concentração será na frente do Teatro Municipal de São Paulo, às 17h, na capital paulista. O grupo já fechou a Radial Leste, Consolação, 23 de Maio, 9 de Julho, Paulista, Rebouças, Faria Lima e marginal Pinheiros em protestos anteriores.

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