O número de latrocínios — roubo seguido de morte —, em janeiro, mais do que dobrou na cidade de São Paulo, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Este ano foram 15 casos e em janeiro de 2012, a capital registrou sete latrocínios. Os dados foram divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), nesta segunda-feira (25).
Os homicídios dolosos — assassinatos — também aumentaram 16,67% em relação ao mesmo mês do ano passado. Também cresceu o número de vítimas desse tipo de crime. Em janeiro 2012, 92 pessoas foram assassinadas. No mês passado, foram 109 casos.
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Comparado a dezembro de 2012, os homicídios dolosos caíram 37,17%. As tentativas de homicídio dobraram em relação a janeiro de 2012 e quase que triplicaram, se comparadas a dezembro do mesmo ano.
A capital também teve aumento de estupros. Foram 51 casos a mais comparando a janeiro de 2012.
Casos
Um dos primeiros latrocínios registrados em 2013 na cidade de São Paulo foi o da secretária Daniela Nogueira de Oliveira, na zona sul. Ela estava grávida de nove meses e foi morta com um tiro na cabeça por criminosos que tentaram roubar o carro dela. Daniela chegou a ficar em coma, mas teve morte cerebral alguns dias depois.
Também na zona sul, no dia 15 de janeiro, um homem morreu baleado em uma tentativa de roubo. Os criminosos o abordaram junto com a namorada e queriam a moto do casal.
Alguns dias antes, um policial militar aposentado morreu, vítima de latrocínio, em Moema, na zona sul. Ele foi baleado por bandidos que tentaram roubar o carro dele.
No fim do mês, a bancária Priscila Fernandes Chaves da Silva, de 26 anos, foi assassinada por criminosos que também queriam o carro dela. Outra bancária foi morta no dia 17, no Grajaú, zona sul. Priscila Machado Simão, de 33 anos, bateu com o carro em dois bandidos que estavam de moto e queiram assalta-la. Ela foi baleada na cabeça.