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Sabesp admite que faz racionamento

Empresa e governo negaram por muito tempo restrição do fornecimento de água em SP

São Paulo|

Para Kelman, restrição da produção é racionamento
Para Kelman, restrição da produção é racionamento Para Kelman, restrição da produção é racionamento

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, admitiu pela primeira vez que a redução da pressão da água, intensificada no início da crise em 2014, é um racionamento, o que foi negado durante muito tempo pelo governo e pela sua antecessora no cargo, Dilma Pena.

— Racionamento é algum tipo de restrição do uso da água. É claro que nós temos. Se nós reduzimos 30% da produção de água, tem alguma restrição. Agora, há várias formas de racionamento. Uma delas é o rodízio. Outra é redução de pressão, outra é dar cotas para os consumidores. Nós não estamos em rodízio. Rodízio é muito do que nós fazemos hoje, e mais perigoso.

Em janeiro deste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) também admitiu o racionamento. Em declarações anteriores, ele havia negado qualquer tipo de restrição do abastecimento hídrico apesar da grave crise que atinge os principais reservatórios que atendem à região metropolitana de São Paulo desde o início do ano passado.

— O racionamento já existe. Quando a ANA [Agência Nacional de Águas] diz que você tem que reduzir de 33 [metros cúbicos] para 17 no Cantareira, é óbvio que você já está em restrição.

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