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Sabesp rebate Idec e minimiza queixas por falta de água

A reserva do Alto Tietê caiu de 25,7% no dia 1º de julho para 20,8% nesta quinta-feira

São Paulo|

Reservatório do Sistema Cantareira da Sabesp
Reservatório do Sistema Cantareira da Sabesp Reservatório do Sistema Cantareira da Sabesp

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) rebateu nesta quinta-feira (31), o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que encaminhou uma carta para a agência reguladora dos serviços de saneamento informando que há evidências de que está acontecendo racionamento de água na capital paulista. O Idec alega ter recebido 494 relatos de falta de água entre 26 de junho e 28 de julho, o equivalente a 14 reclamações por dia. Para a Sabesp, porém, esse número é pequeno e pouco representativo.

O diretor de Tecnologia e Empreendimentos da Sabesp,Edson Pinzan, durante entrevista à imprensa no Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, comentou o assunto. 

— Segundo o Idec, são 14 reclamações por dia numa cidade de 20 milhões de habitantes. O número de residências é pequeno, respeitável como cidadãos, mas a gente tem que trabalhar com estatística. Não é uma situação de epidemia, nem de catástrofe. A Sabesp tem pedido a colaboração da população (para economizar água) e, felizmente, isso está acontecendo.

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Pinzan também admitiu que há bairros periféricos que estão passando por desabastecimento em alguns períodos do dia, especialmente durante a noite e madrugada. O diretor explicou que isso acontece porque a Sabesp reduz a vazão durante a noite. Ele avaliou que essa falta de água para certos bairros não configura situação de racionamento.

— O racionamento seria cortar (a água) definitivamente, por um período determinado. Eu aviso a população de que numa dia determinado não vai ter abastecimento o tempo todo. A forma como estamos fazendo a gestão é a garantia de abastecimento à população o máximo de tempo possível.

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Alto Tietê

A queda nas reservas do Sistema Alto Tietê preocupa a Sabesp, que estuda alternativas para lidar com a escassez de água na região.

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— A situação preocupa. A nossa equipe técnica está estudando uma solução.

Questionado sobre a possibilidade de utilização da reserva técnica do Sistema Alto Tietê - também chamada de "volume morto", ou água situada nas partes mais fundas da reserva - Pinzan admitiu que essa é uma hipótese. "Estamos buscando reserva técnica e alternativa para o Alto Tietê", mencionou, ponderando que essa decisão ainda não foi tomada.

A reserva do Alto Tietê caiu de 25,7% no dia 1º de julho para 20,8% neste dia 31. Há um ano, esse nível era de 63,6%, de acordo com dados de monitoramento da Sabesp.

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