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Secretaria da Segurança diz que caso de corrupção está sendo apurado

Promotores teriam sido enganados por policiais civis para permitir a fuga de investigadores

São Paulo|Do R7

Alexandre de Moraes pediu apuração imediata do caso
Alexandre de Moraes pediu apuração imediata do caso

A SSP (Secretaria de Segurança Pública), por meio de nota, informou que o secretário Alexandre de Moraes tomou conhecimento do suposto "mensalão" pago por policiais corruptos à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo na quarta-feira (16) durante reunião com os promotores do Gecep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial) e pediu "imediata apuração por parte da Delegacia Geral de Polícia".

A pasta não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem. Não informou quais providências poderão ser tomadas em relação aos policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e da Corregedoria da Polícia Civil suspeitos de dar fuga aos policiais Mario Capalbo e Raphael Schiavinatto, não disse como será ou se será investigada a existência de um suposto esquema de propina na corregedoria. A reportagem pediu à assessoria entrevista com o diretor da corregedoria, delegado Nestor Sampaio Penteado Filho, e também com o investigador chefe Waldir Tabach, mas o pedido não foi respondido.

Todos continuam trabalhando nos seus respectivos cargos normalmente. A assessoria da SSP (Secretaria de Segurança Pública) também não informou qual é a situação dos investigadores Capalbo e Schiavinatto — se continuam presos ou se voltaram ao trabalho no Deic.

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Em depoimento aos promotores, o delegado Luiz Longo afirmou que, no dia da fuga dos policiais pela porta da frente do Deic, não se lembrava quem eram os investigadores e "após uma breve reflexão, lembrou-se quem eram e que os havia visto, na parte da tarde, na delegacia, mas não sabia se estavam no prédio".

O agente da corregedoria Fabio Iezzi afirmou em depoimento que não estava preocupado em saber se havia uma saída pelos fundos, pois não conhece bem o Deic "e que não teria interesse" em beneficiar os policiais acusados de extorsão.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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