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Testemunhas começam a depor sobre o acidente da TAM

Aeronave se chocou contra um prédio da própria companhia, causando a morte de 199 pessoas

São Paulo|Do R7

Parentes das vítimas do acidente com o avião da TAM fazem protesto
Parentes das vítimas do acidente com o avião da TAM fazem protesto Parentes das vítimas do acidente com o avião da TAM fazem protesto (J. DURAN MACHFEE/ESTADÃO CONTEÚDO)

A Justiça Federal começou a ouvir, às 14h30 desta quarta-feira (7), cinco testemunhas de acusação do processo que apura a responsabilidade do acidente aéreo do voo JJ 3054, da TAM. Em 17 de julho de 2007, o avião, que vinha de Porto Alegre, não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, e se chocou contra um prédio da própria companhia, causando a morte de 199 pessoas.

O procurador federal Rodrigo De Grandis, responsável pela acusação, afirmou que está confiante na condenação dos réus.

— Temos laudos e testemunhos que provam que os três réus agiram com culpa, com negligência, ao liberar a pista de Congonhas antes do tempo, sem que medidas de segurança tivessem sido atendidas.

Segundo De Grandis, laudos mostram que a pista de Congonhas era escorregadia em dias de chuva.

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Três pessoas foram denunciadas pelo MPF (Ministério Público Federal) como responsáveis pelo acidente: a ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu, o vice-presidente de operações da TAM, Alberto Fajerman, e o diretor de segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.

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Os réus respondem pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo. Cinco testemunhas arroladas pelo MPF devem prestar depoimento nesta quarta-feira. A oitiva de uma sexta testemunha está marcada para esta quinta-feira. As testemunhas de defesa devem ser ouvidas nos dias 11 e 12 de novembro e 3, 9 e 10 de dezembro.

Um grupo formado por cerca de dez familiares de vítimas do acidente aéreo, considerado o maior da história do País, pretendem passar a tarde do lado de fora do prédio da 8ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo.

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Luiz Carlos Heredia Santos, pai do piloto Ricardo Klein dos Santos, que morreu no acidente, disse que "espera a mais dura pena possível para este absurdo".

— Não dá nem para chamar de acidente. Foi uma tragédia provocada pela ganância e pela falta de responsabilidade de algumas pessoas.

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