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Zelador esquartejado: arma encontrada em casa de suspeito foi usada em crime no Rio

Idoso foi esquartejado e queimado em churrasqueira; casal está preso em São Paulo

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Casal pode ter agido em morte de empresário, ex-companheiro de Ieda, em 2005
Casal pode ter agido em morte de empresário, ex-companheiro de Ieda, em 2005 Casal pode ter agido em morte de empresário, ex-companheiro de Ieda, em 2005

A Polícia Civil de São Paulo comprovou que a arma e o silenciador encontrados na casa do publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47 anos, e da advogada Ieda Cristina Martins, de 42, suspeitos de matar e esquartejar um zelador no fim de maio, foram utilizados na morte do empresário José Jair Farias, em 2005, no Rio de Janeiro. Uma entrevista coletiva está marcada na tarde desta quarta-feira (2) para detalhar as novas informações.

O zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, desapareceu no prédio onde trabalhava na Casa Verde, na zona norte de São Paulo, no dia 30 de maio. As imagens de segurança do condomínio mostraram que, por volta das

15h30, o zelador desceu em um dos andares para entregar cartas e não foi mais visto.

As câmeras internas do prédio mostraram ainda que, por volta das 17h, Martins e Ieda arrastaram uma mala e um saco grande até um carro preto. À polícia, o publicitário admitiu não ter uma boa relação com o zelador, mas negou que tivesse acontecido algo de errado entre eles naquele dia.

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Em depoimento gravado por policiais na casa do casal em Praia Grande, o publicitário disse que a morte do zelador foi acidental e aconteceu após uma discussão entre os dois.

— Ele bateu a quina no batente da porta mesmo, bateu e já caiu para dentro do apartamento. Quando ele caiu, eu fechei a porta. Aí fui lá, olhei os sinais vitais dele, se já estava morto.

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Zelador foi visto pela última vez no elevador do prédio
Zelador foi visto pela última vez no elevador do prédio Zelador foi visto pela última vez no elevador do prédio

O publicitário disse ainda que, quando percebeu a morte do zelador não soube o que fazer, mas cuidou para que a mulher não descobrisse o que tinha acontecido. Ele disse que colocou o corpo em uma mala e fugiu para Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde tentou queimar o corpo em uma churrasqueira.

Ieda foi presa assim que o corpo foi encontrado, mas liberada dias depois. No dia 9 de junho, ela voltou a ser presa quando prestava depoimento em uma delegacia em São Paulo. Policiais do Rio de Janeiro chegaram ao DP (Distrito Policial) com uma ordem de prisão temporária. Ela é suspeita de participar da morte do ex-marido, o empresário José Jair Farias, em 2005.

A advogada também é investigada por ter supostamente ajudado o publicitário Eduardo Martins a matar e a esconder o corpo de Jezi Lopes. A polícia descobriu que ela comprou fita adesiva que poderia ter sido usado para amarrar o zelador. Ieda afirma que fez compras de papelaria para o material escolar do filho. Ela nega participação nos crimes.

Arma

Em relação ao crime no Rio, as principais provas contra a advogada e o publicitário são um cano de pistola 380, silenciador e munição encontrados pelos policiais no apartamento dela e do marido, na Casa Verde.

Segundo a polícia, o empresário carioca foi morto com uma arma do mesmo calibre e, até hoje, a morte dele não foi solucionada. Se for confirmado o envolvimento do casal, esse será o segundo crime do qual são acusados. 

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