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Britânica passa por cirurgia para retirar larvas no cérebro

Suki perdeu os sentidos gustativo e olfativo; ela também sofre de epilepsia e depressão

Saúde|Do R7

Suki, de 42 anos, desenvolveu um aneurisma do tamanho de uma tangerina
Suki, de 42 anos, desenvolveu um aneurisma do tamanho de uma tangerina Suki, de 42 anos, desenvolveu um aneurisma do tamanho de uma tangerina

Suki-Jane Taylor, de 42 anos, passou por uma cirurgia de emergência depois que seu cérebro ficou repleto de larvas de tênia.

A mãe de quatro crianças, que mora em Londres, Inglaterra, foi diagnosticada com neurocisticercose em 2009, uma infecção do sistema nervoso central, causada por ovos de tênia do porco.

A pessoa é infectada, geralmente, quando ingere alimentos que contêm esses ovos, água ou superfícies que foram contaminadas com fezes, segundo o site Daily Mail.

Essas larvas ficaram locadas no cérebro de Suki formando cistos. Quando eles começaram a morrer, eles desenvolveram um aneurisma do tamanho de uma tangerina no cérebro da mulher.

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Suki foi levada às pressas a hospital e durante os exames foi revelado que um vaso sanguíneo estava bastante inchado.

Durante a cirurgia, os médicos inseriram um tubo em seu crânio para drenar um acúmulo de fluído. Como consequência, Suki sofreu a perda dos sentidos gustativo e olfativo. Além disso, ela também tem epilepsia e depressão.

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Doença

A neurocisticercose é uma doença rara em países desenvolvidos, causando apenas 24 casos por ano no Reino Unido e 1.500 casos nos EUA.

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Ela é contraída pela ingestão de ovos que são eliminados por uma pessoa que tem tênia intestinal. Uma vez ingerida, as larvas incorporam nos tecidos, incluindo o cérebro, formando cisticercos. Estes podem causar convulsões, dores de cabeça, confusão mental, dificuldade de equilíbrio e excesso de líquido ao redor do cérebro (hidrocefalia). Se não for tratada, a doença pode levar a pessoa à morte.

Os sintomas podem se desenvolver durante meses ou até anos após a infecção, geralmente quando os cistos estão em processo de morrer. Por isso é quase impossível para um paciente saber quando pegou.

Essas infecções são geralmente tratadas com antiparasitários junto com anti-inflamatórios. Cirurgia, às vezes, é necessário para o tratamento de cistos em determinados locais.

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