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Entidades pedem tratamento para câncer de mama metastático no SUS

A terapia combinada aumenta em 20 a 56 meses o tempo de vida da paciente

Saúde|Da Agência Brasil

Doença em mulheres mais jovens costuma ser mais agressiva
Doença em mulheres mais jovens costuma ser mais agressiva Doença em mulheres mais jovens costuma ser mais agressiva

Entidades e organizações não governamentais defenderam hoje (26), em audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, a incorporação do tratamento de câncer de mama metastático, ou seja, no estágio mais avançado da doença, ao SUS (Sistema Único de Saúde). O tema foi debatido nesta quarta-feira também em outros estados brasileiros.

A terapia combinada, que usa os medicamentos Trastuzumabe e Pertuzumabe, aumenta em 20 a 56 meses o tempo de vida da paciente, além de melhorar sua saúde nos últimos anos de vida. O presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, João Bosco Ramos Borges, afirmou que, na fase avançada, o câncer de mama espalha-se principalmente para ossos, pulmão, fígado e cérebro.

Segundo o médico, o SUS precisa dar atenção às mulheres acometidas pelo câncer.

— Um país civilizado não é apenas o que faz diagnóstico precoce, mas o que cuida bem daquele paciente que tem um fim definido.

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João Bosco ressaltou que mulheres com menos de 30 anos têm câncer de mama, em geral, mais agressivo. As idosas, por sua vez, apresentam baixa resistência a tratamentos.

De acordo com a presidente da Unaccam (União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama), Ermantina Ramos, as pacientes que descobriam o câncer em fase avançada no século passado morriam com muita rapidez.

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— Depois de estudos clínicos feitos desde 2002, os medicamentos trouxeram muita saúde e qualidade de vida. A doente metastática tem direito de viver com qualidade.

Atualmente, pacientes de convênios de saúde têm acesso ao tratamento com os dois remédios. Na rede pública, o Trastuzumabe é oferecido desde 2013, mas com restrição apenas a mulheres com câncer de mama inicial ou localmente avançado.

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Em nota, o Ministério da Saúde informou que oferece assistência integral aos pacientes com câncer, incluindo diagnóstico, cirurgias, tratamento e medicamentos.

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“Sobre a inclusão da combinação dos medicamentos Trastuzumabe e Pertuzumabe para o tratamento de câncer de mama metastático HER2+, no SUS, esclarecemos que a decisão está sendo avaliada pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) no SUS. Na reunião deste mês, a Conitec emitiu recomendação inicial para tal fato”, diz o comunicado.

De acordo com a nota, a incorporação do medicamento está em consulta pública até o início do mês de maio. “Vale esclarecer que a Conitec avalia estudos apresentados para a incorporação de medicamentos ou procedimentos, e os estudos relacionados à incorporação desses medicamentos só foram apresentados no final do ano passado.”

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