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Erro médico: jovem de 19 anos fica estéril após descobrir câncer

Especialistas levaram um ano para diagnosticar uma forma rara e agressiva do tumor no ovário

Saúde|Do R7

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A jovem britânica Amy Quinn, de 20 anos, lamenta ter ficado estéril por conta do atraso no diagnóstico de câncer de ovário. Os médicos demoraram um ano para descobrir a doença, que já tinha se espalhado e obrigou a moça a remover os ovários, as trompas de falópio e o apêndice
Amy conta que sentia muito cansaço e dor, mas foi “ignorada” pelos médicos que a tacharam como uma adolescente mal-humorada.  — Não foi fácil convencer alguém que estava doente. Tinha uma dor que nunca parecia ir embora e sentia cansaço o tempo todo. Fui ao médico e ele me rejeitou dizendo que eu era uma adolescente mal-humorada Com doença terminal, pai realiza desejo e leva as duas filhas até o altar Tratamento pode atrasar reincidência de câncer de ovário
Com o tempo, a dor foi piorando e chegou num ponto que Amy não podia sair da cama.  — Eu tomava analgésicos o tempo todo, mas eles não ajudavam. Eu também ia ao banheiro com mais frequência, mas agora sei que é porque o tumor estava pressionando minha bexiga. Depois de cinco visitas médicas, Amy conta que foi diagnosticada com um cisto. Segundo o médico, a paciente não precisaria se preocupar.  Mas discordei. Um cisto não me faria sentir tanta dor o tempo todo
Devido ao quadro ser caracterizado como não urgente, a cirurgia para a remoção do cisto demorou oito meses para acontecer. Como Amy mostrou muita preocupação, o cirurgião resolveu ajudá-la a descobrir o que estaria “por trás” do cisto.  — Pela primeira vez alguém me ouviu e essa conversa pode ter salvado a minha vida
Amy lembra que comentou com os pais que achava que tinha câncer, mas eles a chamaram de dramática. No entanto, a garota estava certa.  — Como isso poderia estar acontecendo comigo? Eu tinha 19 anos e sentia medo. Mas, por outro lado, foi um alívio
Após passar por nova cirurgia, os médicos descobriram que o câncer de ovário havia se espalhado e atingido também as trompas de falópio e o apêndice. A remoção dos órgãos antecipou a menopausa da jovem de 19 anos.  —Eu me senti péssima ao saber que estava estéril. Sempre quis formar uma família e meus ovários foram removidos tão de repente
Em fevereiro deste ano, um mês após a cirurgia, Amy começou o tratamento com quimioterapia, que durou seis meses. Agora ela está no período de remissão, mas sente os efeitos da quimio.  — Perdi o cabelo, me senti frágil e estou com problemas intestinais. Tenho certeza de que se eu fosse mais velha o câncer teria sido diagnosticado antes. Lembro-me do médico dizendo que eu era muito jovem para ter isso
Amy voltou a estudar e tenta levar uma vida normal. Ela também participa de ações de conscientização dos sintomas do câncer na adolescência.  — Outras pessoas da minha idade que tiverem sintomas persistentes devem procurar o médico

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A jovem britânica Amy Quinn, de 20 anos, lamenta ter ficado estéril por conta do atraso no diagnóstico de câncer de ovário. Os médicos demoraram um ano para descobrir a doença, que já tinha se espalhado e obrigou a moça a remover os ovários, as trompas de falópio e o apêndice
Amy conta que sentia muito cansaço e dor, mas foi “ignorada” pelos médicos que a tacharam como uma adolescente mal-humorada.  — Não foi fácil convencer alguém que estava doente. Tinha uma dor que nunca parecia ir embora e sentia cansaço o tempo todo. Fui ao médico e ele me rejeitou dizendo que eu era uma adolescente mal-humorada Com doença terminal, pai realiza desejo e leva as duas filhas até o altar Tratamento pode atrasar reincidência de câncer de ovário
Com o tempo, a dor foi piorando e chegou num ponto que Amy não podia sair da cama.  — Eu tomava analgésicos o tempo todo, mas eles não ajudavam. Eu também ia ao banheiro com mais frequência, mas agora sei que é porque o tumor estava pressionando minha bexiga. Depois de cinco visitas médicas, Amy conta que foi diagnosticada com um cisto. Segundo o médico, a paciente não precisaria se preocupar.  Mas discordei. Um cisto não me faria sentir tanta dor o tempo todo
Devido ao quadro ser caracterizado como não urgente, a cirurgia para a remoção do cisto demorou oito meses para acontecer. Como Amy mostrou muita preocupação, o cirurgião resolveu ajudá-la a descobrir o que estaria “por trás” do cisto.  — Pela primeira vez alguém me ouviu e essa conversa pode ter salvado a minha vida
Amy lembra que comentou com os pais que achava que tinha câncer, mas eles a chamaram de dramática. No entanto, a garota estava certa.  — Como isso poderia estar acontecendo comigo? Eu tinha 19 anos e sentia medo. Mas, por outro lado, foi um alívio
Após passar por nova cirurgia, os médicos descobriram que o câncer de ovário havia se espalhado e atingido também as trompas de falópio e o apêndice. A remoção dos órgãos antecipou a menopausa da jovem de 19 anos.  —Eu me senti péssima ao saber que estava estéril. Sempre quis formar uma família e meus ovários foram removidos tão de repente
Em fevereiro deste ano, um mês após a cirurgia, Amy começou o tratamento com quimioterapia, que durou seis meses. Agora ela está no período de remissão, mas sente os efeitos da quimio.  — Perdi o cabelo, me senti frágil e estou com problemas intestinais. Tenho certeza de que se eu fosse mais velha o câncer teria sido diagnosticado antes. Lembro-me do médico dizendo que eu era muito jovem para ter isso
Amy voltou a estudar e tenta levar uma vida normal. Ela também participa de ações de conscientização dos sintomas do câncer na adolescência.  — Outras pessoas da minha idade que tiverem sintomas persistentes devem procurar o médico

A jovem britânica Amy Quinn, de 20 anos, lamenta ter ficado estéril por conta do atraso no diagnóstico de câncer de ovário. Os médicos demoraram um ano para descobrir a doença, que já tinha se espalhado e obrigou a moça a remover os ovários, as trompas...

A jovem britânica Amy Quinn, de 20 anos, lamenta ter ficado estéril por conta do atraso no diagnóstico de câncer de ovário. Os médicos demoraram um ano para descobrir a doença, que já tinha se espalhado e obrigou a moça a remover os ovários, as trompas de falópio e o apêndice

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