Jovem sente que está sendo queimada viva devido à condição genética rara: "É o inferno na terra"

Samara Rose Ingraffia não pode sair de casa porque sofre com variações de temperatura

Saúde|Do R7

29/12/2015 - 00h10 (Atualizado em 20/04/2024 - 06h16)

Uma jovem de 25 anos diz ter se tornado prisioneira dentro
da própria casa, no Estado norte-americano de Michigan, após uma condição
genética fazer com que ela sinta o interior de seu corpo queimando.

Samara Rose Ingraffia sofre de eritromelalgia e tem a
sensação de que está passando por constantes queimaduras de 2º grau. A jovem
desenvolveu a condição aos nove anos, mas levou muito tempo para que ela
tivesse um diagnóstico exato.

— Eu não sei qual é a pior parte (...) é
enlouquecedor se sentir constantemente queimada viva. É o inferno na terra

Além disso, a jovem também sofre de síndrome de Raynaud, uma
condição rara que causa espasmos vasculares e bloqueio do fluxo sanguíneo de algumas
partes do corpo, como mãos e pés, diante da menor queda de temperatura.

Diante disso, Samara só pode ser exposta a uma temperatura
de 17°C. Qualquer variação, mais quente ou mais fria, pode causar um sofrimento
muito grande e, por isso, a jovem não pode sair de casa.

— É muito difícil lembrar de como a minha vida
era antes. Quando eu era criança, eu costumava ficar do lado de fora o tempo
todo

O pai de Samara, Brian Ingraffia, também sofre das mesmas
doenças da filha.

— Saber que a minha filha tem que passar por isso
me causa ainda mais dor. É absolutamente devastador

A jovem Samara Rose Ingraffia sofre de eritromelalgia e sente que está sendo queimada viva devido à condição genética rara. A jovem desenvolveu a condição aos nove anos, mas levou muito tempo para que ela tivesse um diagnóstico exato. Ela define a doença como "o inferno na terra". Veja mais

Uma jovem de 25 anos diz ter se tornado prisioneira dentro da própria casa, no Estado norte-americano de Michigan, após uma condição genética fazer com que ela sinta o interior de seu corpo queimando. Samara Rose Ingraffia sofre de eritromelalgia e tem a sensação de que está passando por constantes queimaduras de 2º grau. A jovem desenvolveu a condição aos nove anos, mas levou muito tempo para que ela tivesse um diagnóstico exato. — Eu não sei qual é a pior parte (...) é enlouquecedor se sentir constantemente queimada viva. É o inferno na terra

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