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Iêmen pode ultrapassar 600 mil casos de cólera até o fim deste ano

Um em cada 45 iemenitas podem ser atingidos pela enfermidade até o fim de 2017, diz ONU

Saúde|Agência Brasil

Epidemia é uma consequência direta do conflito armado que arrasou a infraestrutura do Iêmen, afirma presidente da Cruz Vermelha
Epidemia é uma consequência direta do conflito armado que arrasou a infraestrutura do Iêmen, afirma presidente da Cruz Vermelha Epidemia é uma consequência direta do conflito armado que arrasou a infraestrutura do Iêmen, afirma presidente da Cruz Vermelha

Um comunicado da Cruz Vermelha Internacional revela que o número de casos de cólera no Iêmen pode ultrapassar 600 mil até o fim deste ano, no que já é considerado a crise mais grave de cólera do mundo. Especialistas da organização afirmam que um em cada 45 iemenitas podem ser atingidos pela enfermidade até o fim de 2017. A informação é da ONU News.

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O presidente da Cruz Vermelha, Peter Maurer, disse que a tragédia do surto de cólera é feita por mãos humanas e algo completamente evitável. Segundo ele, a epidemia é uma consequência direta do conflito armado que arrasou a infraestrutura do país, levando todo o sistema de saúde ao fracasso. Para Maurer, esse sofrimento dos iemenitas, sem a menor necessidade, é algo enfurecedor.

Esgoto e água

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Com os bombardeios constantes ao Iêmen, as estações de água e esgoto do país foram destruídas levando a uma rápida disseminação do cólera. Além disso, menos da metade das instalações de saúde do país estão funcionando. Além do cólera, a população está exposta agora a outras doenças como malária e dengue.

O presidente da Cruz Vermelha visita as cidades de Aden, Taiz e a capital do Iêmen, Sanaa. Ele deve permanecer cinco dias no país para discutir a situação humanitária. De acordo com a organização, pelo menos 10 famílias contatam a Cruz Vermelha todas as semanas para reportar o sumiço de um parente.

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Maurer disse que as partes em conflito têm de dar acesso imediato e sem condições aos detentos.

Mais de 3 milhões de pessoas fugiram de suas casas desde o início dos combates no Iêmen. E mais de 20 milhões precisam agora de assistência humanitária urgente.

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