Após a morte de Daniela Desa Avighi, de 36 anos, em Praia Grande (SP), supostamente por erro médico, o advogado do cirurgião plástico Ricardo Perrone, Arnaldo Haddad, afirmou que o “médico prestou toda assistência à vítima." Segundo ele, a mulher realizou um retorno após o procedimento e estava tudo bem. Daniela Desa Avighi, de 36 anos, morreu por infecção generalizada na última quinta-feira (2), nove dias depois de passar por um procedimento estético para retirar estrias. De acordo com a família, a cirurgia pode ter sido responsável pelas complicações e a morte da vítima. Segundo o irmão de Daniela, Cláudio de Sá Avighi, além do peeling para retirar estrias, ela realizou outros dois procedimentos no dia 23 de junho: uma lipoaspiraçãoe implante de silicone nos seios. Ainda de acordo com o familiar, sua irmã foi liberada no mesmo dia, mas deveria ter ficado mais tempo no hospital. — Não tenho dúvidas que toda a complicação foi por causa das cirurgias estéticas. Acredito que o médico não poderia ter liberado ela no mesmo dia. Ele deveria ter certeza de que ela não corria risco de infecção. Daniela sofreu três dias em casa, com muitas dores, antes de voltar a procurar ajuda médica, revela Avighi. — Ela não conseguia sentar, deitar, nem dormir. Sentia muitas dores e não sabia o que fazer para acabar com a ardência. A família registrou boletim de ocorrência na última segunda feira (6) e a polícia abriu inquérito para investigar o caso. — Pretendo entrar com medidas cíveis e administrativas para comprovar que ele cometeu erro médico e tenha a licença médica cassada Os procedimentos foram realizados no Hospital Canto do Forte, em Praia Grande. A reportagem do R7 procurou a direção do hospital, mas, até o momento da publicação desta matéria, não se pronunciou sobre o caso.Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!