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Ministério da Saúde define hoje o destino de médicos cubanos 

Profissionais estrangeiros começarão atuar na rede pública de saúde no dia 16 de setembro

Saúde|Do R7

médicos cubanos
médicos cubanos IGO BIONE/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta nesta terça-feira (3), os municípios que receberão os primeiros 400 médicos cubanos participantes do programa Mais Médicos. Os profissionais estrangeiros chegaram no País na semana passada e seguem em treinamento.

A previsão é de que eles comecem a trabalhar no dia 16 deste mês. Os médicos estrangeiros serão encaminhados para as regiões não selecionadas pelos profissionais brasileiros. De acordo com o ministério da Saúde, são 701 municípios para quase 4.000 profissionais que chegarão até fevereiro de 2014.

Um dos pontos de forte debate é o salário que o governo pagará para os médicos cubanos.

Segundo o governo federal, o acordo com a OPAS (Organização Pan Americana de Saúde) é que os profissionais recebam de R$ 2.500 a R$ 4.000 por mês, ou seja, até 40 % da bolsa formação de R$ 10 mil dada aos médicos brasileiros. Médicos estrangeiros falam de expectativa e desafio de atuar no Brasil


Preconceito

A Fenam (Federação Nacional de Medicina) e o CFM (Conselho Federal de Medicina) foram contra o governo federal em relação a vinda dos médicos estrangeiros. Houve confusão na chegada deles, principalmente em Fortaleza, quando profissionais brasileiros começaram uma manifestação os chamando de “escravos”.


A presidenta Dilma Rousseff criticou os que têm preconceito contra a presença dos médicos cubanos no Brasil. Em entrevista para rádios de Minas Gerais, ela ressaltou que há também médicos de outros países, além de Cuba.

— É um imenso preconceito sendo externado contra os cubanos. É importante dizer que os médicos estrangeiros, não só cubanos, vêm ao Brasil para trabalhar onde médicos brasileiros formados aqui não querem trabalhar.


Nas redes sociais, muitos internautas apoiaram os programas Mais Médicos e se desculparam pela revolta de alguns profissionais da saúde que chamaram os médicos de “escravo”.

Em um dos textos mais compartilhados estava o pedido de desculpa pelas manifestações dos médicos nos aeroportos do Brasil. “Médicos cubanos, obrigado pela ajuda e desculpe-nos. Estamos com problema de educação também”.

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