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Ministério da Saúde irá desligar cubana do Mais Médicos

Ramona Rodriguez Matos abandonou seu posto de trabalho no último final de semana

Saúde|Do R7

Ramona Matos Rodríguez espera receber asilo do governo brasileiro
Ramona Matos Rodríguez espera receber asilo do governo brasileiro

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou nesta quarta-feira (5) que sua pasta irá providenciar o desligamento da médica cubana Ramona Matos Rodriguez do Mais Médicos. Ela abandonou o programa, pelo o qual atuava desde o final do ano passado em Pacajá, no interior do Pará.

— A prefeitura local nos solicitou que fosse tomadas as devidas providencias o mais rápido possível. Assim, o Ministério da Saúde está providenciando, a partir da demanda trazida, o processo de desligamento da profissional do programa, e, como prevê a regra junto a Organização Panamericana de Saúde, solicitamos a imediata substituição da profissional.

Ramona pediu abrigo à liderança do DEM na Câmara na terça-feira (4), depois de suspeitar de que estava sendo vigiada pela PF (Polícia Federal) após deixar o Pará no sábado (1º).

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Desde a última terça-feira (4), Ramona está abrigada na liderança do DEM na Câmara. Ela afirma que se sentia vigiada e que não tinha liberdade para viajar a outras cidades sem ter de comunicar a médicos cubanos que também participam do programa.

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Ela contou ainda que se sente enganada porque, enquanto médicos brasileiros e de outras nacionalidades recebem R$ 10 mil pelo Mais Médicos, ela recebe apenas 400 dólares, cerca de R$ 900.

Para Chioro, a desistência é algo "natural" em um programa tão amplo como o Mais Médicos.


— Até agora, apenas 22 profissionais cubanos deixaram o programa desde que ele se iniciou há sete meses. Sendo que 17 saíram por pobrelmas de saúde e foram imediatamente repostos. E cinco que saíram por vontade pessoal, como acontece em qualquer profissão.

Dos 6.600 médicos que atuam no programa, 5.378 sçao oriundos de Cuba.

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