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Técnica devolve movimento parcial a paraplégicos

No Brasil, cirurgia custa de R$250 mil a R$ 350 mil e não está disponível na rede pública

Saúde|

No Brasil, a cirurgia, que custa de R$ 250 mil a R$ 300 mil, ainda não está disponível na rede pública, mas é coberta pelos planos de saúde
No Brasil, a cirurgia, que custa de R$ 250 mil a R$ 300 mil, ainda não está disponível na rede pública, mas é coberta pelos planos de saúde No Brasil, a cirurgia, que custa de R$ 250 mil a R$ 300 mil, ainda não está disponível na rede pública, mas é coberta pelos planos de saúde

Uma equipe de médicos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) apresentou nesta quarta-feira (4) uma técnica inédita no País que permite a pacientes paraplégicos ou tetraplégicos recuperarem parte dos movimentos e funções perdidas por causa de uma lesão medular.

Criada na Suíça, a cirurgia consiste na aplicação de eletrodos neuroestimuladores em três nervos da região abdominal que respondem, entre outras funções, pelos movimentos das pernas e pés e pelo controle da bexiga e da vontade de urinar.

Segundo Nucélio Lemos, ginecologista do Hospital São Paulo e responsável por trazer a técnica ao Brasil, quatro brasileiros já passaram pelo procedimento e todos tiveram alguma evolução.

— Não tínhamos nenhuma outra opção para o paciente com lesão medular grave. Alguns já estão conseguindo andar.

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Um deles é o universitário Francisco Moreira, de 25 anos, que perdeu praticamente todos os movimentos do tronco para baixo após sofrer um acidente enquanto praticava snowboard, em 2009. Ele passou pela cirurgia em dezembro do ano passado e, em menos de seis meses, já consegue dar passos dentro de uma piscina.

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— Diminuiu minha incontinência urinária, tenho mais firmeza no tronco. Parece pouco, mas faz uma grande diferença para o dia a dia de um cadeirante, para a nossa independência.

Os médicos explicaram, no entanto, que pacientes com lesões mais graves, que levaram à perda de todos os movimentos do corpo, podem não responder à técnica. O resultado da intervenção também vai depender do tempo de lesão. Quanto mais cedo for realizada a cirurgia, maiores as chances de bons resultados. No Brasil, a cirurgia, que custa de R$ 250 mil a R$ 300 mil, ainda não está disponível na rede pública, mas é coberta pelos planos de saúde.

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