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Gêmeas do “boa noite cinderela” receberam proteção de traficante

Procuradas desde julho, elas mudaram o cabelo para não serem reconhecidas

Bahia|Do R7

Elas mataram uma das 12 vítimas e esfaquearam outra
Elas mataram uma das 12 vítimas e esfaquearam outra

As gêmeas Maíse e Michele Santos de Araújo, de 23 anos, ficaram conhecidas após praticar o golpe conhecido como “boa noite cinderela” em 12 homens. Segundo a polícia civil, elas estavam escondidas na localidade Dois Irmãos, no bairro da Engomadeira, protegidas por traficantes da área. As mulheres chegaram a cortar os cabelos para evitarem reconhecimento, mas foram presas e apresentadas na tarde desta segunda-feira (15).

A polícia informou que as irmãs tinham a ajuda de Anderson Rezende de Almeida, responsável por transportar e revender o material furtado pelas duas. As irmãs foram presas em Jardim Nova Esperança, onde chegavam para comemorar o aniversário de Anderson. Um quarto cúmplice das mulheres, que não teve a identidade divulgada, está sendo procurado.

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As delegadas Francineide Moura, titular da 28ª DT (Delegacia Territorial), do Nordeste de Amaralina, e Fernanda Porfírio, diretora do Depom (Departamento de Polícia Metropolitana), Maíse e Michele atraíam homens por meio de um site de relacionamentos e marcavam encontros em bares ou na casa das vítimas. As gêmeas estavam sendo procuradas pela polícia desde o início de julho.


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No local do encontro, a vítima era dopada com um tranquilizante e, em seguida, tinha todos os pertences furtados. Uma das vítimas, Júlio César Souza de França, de 48 anos, foi morto asfixiado em abril, por causa de um conjunto de rodas e um som automotivo. Um homem que não quis se identificar foi esfaqueado pelas mulheresOutra vítima foi acusada de estupro em redes sociais. De outro homem, elas chegaram a levar uma motocicleta. Nas residências que tiveram acesso, subtraíram eletrodomésticos e até alimentos.

As criminosas tiveram o mandado de prisão preventiva cumprido e devem ser transferidas para o sistema prisional. Equipes do Esquadrão Águia da PM (Polícia Militar), Depom, 5ª DT/Periperi e COE/PC (Coordenação de Operações Especiais) auxiliaram nas investigações que resultaram na prisão das acusadas.

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