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Bahia lidera número de assassinatos no Brasil, indica pesquisa divulgada pelo Ministério da Justiça

Crime organizado, tráfico e ineficiência da Polícia são causas apontadas dos homicídios

Brasil|Do R7, em Brasília

Cidades como Lauro de Freitas (BA) e Cabo Frio (RJ) têm índices considerados altíssimos de homicídio, segundo levantamento
Cidades como Lauro de Freitas (BA) e Cabo Frio (RJ) têm índices considerados altíssimos de homicídio, segundo levantamento Cidades como Lauro de Freitas (BA) e Cabo Frio (RJ) têm índices considerados altíssimos de homicídio, segundo levantamento

Dados do Diagnóstico dos Homicídios no Brasil coletados pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Ministério da Justiça revelam que as maiores ocorrências de homicídio doloso no Brasil, em números absolutos, ocorrem nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. O Ceará é o estado com o maior índice de homicídios a cada 100 mil habitantes: 46,9%.

Segundo a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o crime organizado, o tráfico de drogas e a ineficiência da Polícia são as principais causas das mortes.

Na Bahia, em 2014, houve 5.450 homicídios, o equivalente a 11,6% do total registrado no Brasil. No Rio de Janeiro foram registrados 4.610 assassinatos e em São Paulo 4.294.

De acordo com o levantamento, as cidades com os maiores índices nestes estados são Lauro de Freitas (BA), Simões Filho (BA) e Cabo Frio (RJ), com taxas acima de 60% de homicídios a cada 100 mil habitantes. No caso da cidade de Lauro de Freitas, a taxa é de 89,5 assassinatos a cada 100 mil habitantes.

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No Ceará os registros mais graves são em Caucaia, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Maracanaú e Sobral com índices entre 50% e 72% de homicídios a cada 100 mil habitantes.

De acordo com a secretária Regina Miki, as causas indicam que é preciso investir na ressocialização dos encarcerados e reeducandos, no preparo dos agentes de segurança e em ações mais simples como a ampliação da iluminação pública em cidades que apresentam altos índices de violência.

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Os estados onde há menos presença do Estado na Segurança Pública são o Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Bahia e Paraná. A relação entre gangues criminosas e o uso de drogas é mais danosa em estados do Sudeste, além do Paraná, Mato Grosso e Pernambuco.

A pesquisa também apontou dados relativos aos gastos com o consumo de álcool nas famílias nos estados mais violentos. O consumo é considerado como potencializador da violência com reflexos na taxa de homicídios. Em São Paulo, 15,47% da renda familiar é destinada ao consumo de bebidas alcoolicas, no Rio a porcentagem é de 15,10% e na Bahia de 14,9%. O Distrito Federal é a unidade da federação onde o gasto com a aquisição de bebidas alcoolicas é acima de 20% da renda familiar. A taxa de homicídio no DF é de 23,9% a cada 100 mil habitantes. Em 2014 houve 682 homicídios registrados.

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O Diagnóstico dos Homicídios no Brasil também mostrou elevado índice de assassinatos em cidades das regiões metropolitanas e de médio porte como Santa Rita (PB), Cabo de Santo Agostinho (PE), Camaçari (BA), Várzea Grande (MT) e Luziânia (GO) com taxas de homicídio que variam entre 60% e 85% a cada 100 mil habitantes.

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