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Bolsonaro parabeniza polícia após operação  no Jacarezinho

Ação na última quinta-feira (6) terminou com 28 mortos, incluindo um policial e outros 27 suspeitos

Brasil|Com R7

Moradores protestaram na comunidade após ação da polícia
Moradores protestaram na comunidade após ação da polícia

O presidente Jair Bolsonaro parabenizou, na noite deste domingo (9), a Polícia Civil do Rio de Janeiro após a operação policial da última quinta-feira no Jacarezinho, que terminou com 28 mortos.

Em publicação no Twitter, Bolsonaro afirmou que "ao tratar como vítimas traficantes que roubam, matam e destroem famílias, a mídia e a esquerda os iguala ao cidadão comum, honesto, que respeita as leis e o próximo". "É uma grave ofensa ao povo que há muito é refém da criminalidade. Parabéns à Polícia Civil do Rio de Janeiro!", escreveu o presidente.

A operação foi alvo de pedido de investigação pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por indícios de "execução arbitrária".

Neste sábado, a Polícia Civil divulgou a lista de nomes dos mortos, classificando 27 deles como "criminosos". A eles se soma o inspetor André Leonardo de Mello Frias, também morto na operação.


Na postagem feita neste domingo, Bolsonaro faz uma homenagem ao policial. "Nossas homenagens ao Policial Civil André Leonardo, que perdeu sua vida em combate contra os criminosos. Será lembrando pela sua coragem, assim como todos os guerreiros que arriscam a própria vida na missão diária de proteger a população de bem. Que Deus conforte os familiares", afirmou Bolsonaro.

Na sexta-feira, 7, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou como "bandidos" os mortos na operação policial. "Tudo bandido! Entra um policial numa operação normal e leva um tiro na cabeça de cima de uma laje. Lamentavelmente, essas quadrilhas do narcotráfico são verdadeiras narcoguerrilhas, têm controle sobre determinadas áreas e é um problema da cidade do Rio de Janeiro", declarou o militar ao chegar para despachar no Palácio do Planalto.

Foi também na sexta-feira que o ministro Edson Fachin, do STF, pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma investigação sobre o episódio, que para o ministro do Supremo teve indícios de "execução arbitrária". "Os fatos relatados parecem graves e, em um dos vídeos, há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária", afirmou Fachin.

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