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Bolsonaro promete combate à corrupção e à criminalidade 

Em seu primeiro discurso como presidente, Bolsonaro ressaltou que vai “restaurar e reerguer nossa Pátria” com união entre a sociedade e os poderes

Brasil|Alexandre Garcia e Thais Skodowski, do R7

Bolsonaro tomou posse na tarde desta terça
Bolsonaro tomou posse na tarde desta terça

No primeiro discurso como presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira (1º) que vai combater à corrupção e à criminalidade. Ele também convocou as autoridades para mudar o Brasil.

"Trabalharei incansavelmente para que o Brasil se encontre com seu destino e torne a grande nação que todos queremos", enfatizou Bolsonaro, já oficializado como novo presidente.

Bolsonaro assinou o termo de posse na tarde desta terça-feira (1º) no Congresso. No discurso, ele convocou os congressistas para "restaurar e reerguer nossa Pátria, libertando do jugo da corrupção e da submissão ideológica".

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"A irresponsabilidade nos conduziu a maior crise ética, moral e econômica da nossa história. Hoje começamos um trabalho árduo para escrever um novo capítulo no qual o Brasil será visto como uma grande nação", destacou.


Ele ainda ressaltou que "revigorar a democracia" será uma de suas prioridades. "Uma de minhas prioridades é proteger e revigorar a democracia brasileira, trabalhando arduamente para que ela deixe de ser apenas uma promessa formal e distante e passe a ser um componente substancial e tangível da vida política brasileira, com o respeito ao Estado Democrático."

O presidente ainda disse que vai valorizar a família, respeitar todas as religiões e combater a ideologia de gênero. “Minha campanha eleitoral atendeu ao chamado das ruas e forjou o compromisso de colocar o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, destacou.


Mais uma vez, Bolsonaro agradeceu a Deus e aos médicos por ter sobrevivido ao atentado durante a campanha no ano passado. “Nada aconteceria sem o esforço e engajamento dos brasileiros que tomaram as ruas”, disse ele ao mencionar a facada que levou na cidade de Juiz de Fora (MG).

Bolsonaro ainda afirmou que "nada aconteceria sem o esforço e engajamento dos brasileiros", que, segundo ele, "tomaram às ruas" em manifestações de apoio a eleição dele.


Ao comentar sobre a composição ministerial, Bolsonaro ressaltou que montou uma equipe "de forma técnica, sem o tradicional viés político" e garantiu que trabalhará para a aprovação de textos que reestabeleçam o crescimento econômico, sem que haja déficit nas contas públicas. "Realizaremos reformas estruturantes, que serão essenciais para a saúde financeira e sustentabilidade", afirmou.

Sobre a recuperação da atividade econômica, ele prometeu que "todo setor produtivo terá um aumento da eficiência, com menos regulamentação e burocracia". "Esses desafios só serão resolvidos mediante um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na busca de novos caminhos para um novo Brasil", analisou.

Posse de armas

O novo presidente também utilizou o discurso de posse para defender a liberação da posse de armas aos brasileiros, uma das principais bandeiras de sua campanha eleitoral. "O cidadão e bens merece dispor de meios para se defender, respeitando o referendo de 2005", disse.

Antes de assumir, Bolsonaro afirmou que pretende garantir a posse de armas de fogo por decreto. Segundo ele, a intenção é garantir o direito para "o cidadão sem antecedentes criminais".

O decreto deve ser editado no início do mandato, segundo o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP). "Porte não vai aumentar a criminalidade, pelo contrário. Tenho convicção que criminalidade será reduzida”, disse ele ao chegar para a posse de Bolsonaro.

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