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Bolsonaro: 'Se errei, arco com as responsabilidades com o fisco'

Presidente eleito explicou que o cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, representa acerto de um empréstimo

Brasil|, com R7

Bolsonaro justificou a movimentação atípica
Bolsonaro justificou a movimentação atípica

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a comentar, neste sábado (8), no Rio de Janeiro a movimentação financeira atípica de um ex-funcionário do gabinete de seu filho, o deputado estadual e senador eleito, Flávio Bolsonaro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

O presidente eleito afirmou que advogados dos parlamentares fluminenses presos vazaram informações sobre o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) — assista ao vídeo abaixo, postado pelo próprio Bolsonaro em seus perfis no Twitter e YouTube.

"Pente fino do Coaf foi feito no início do ano. Foram advogados que vazaram isso agora para tentar desviar o foco da atenção, deles para o meu filho", acusou.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo informou que houve uma movimentação R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, de Fabrício Queiroz, então funcionário de Flávio Bolsonaro.


Uma das operações que envolvem Queiroz e que aparece no relatório do Coaf apresenta um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Os depósitos seriam, segundo Bolsonaro, pagamento de um empréstimo.

"Foi na [conta] da minha esposa, pode considerar na minha. Só não foi na minha por uma questão de mobilidade", disse Bolsonaro. "Ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal", completou, reafirmando ter recebido dez cheques de R$ 4 mil.

O presidente eleito declarou que ainda não conversou nem com o filho nem com Queiroz sobre o caso, mas afirmou que Flávio não está sendo investigado e que o Coaf fez apuração de todos os funcionários da Alerj. Ele confirmou não ter declarado o empréstimo ao IR (Imposto de Renda) porque foram se avolumando.

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