Logo R7.com
RecordPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Bolsonaro sobre Lula: 'Povo que vota num cara desse merece sofrer'

Em clima de campanha, presidente voltou a criticar decisão do STF, que devolveu direitos políticos ao petista, e os lockdowns pelo país

Brasil|Do R7

  • Google News
Bolsonaro durante solenidade de passagem do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo
Bolsonaro durante solenidade de passagem do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo

Antecipando, mais uma vez, a campanha de 2022, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o ex-chefe do Executivo nacional, Luiz Inácio Lula da Silva, que teve recentemente seus direitos políticos restabelecidos após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

"Foi 8 a 3 o placar. Um povo que vota em um cara desse, é um povo que merece sofrer. Igual no ano passado, quando prefeituras decretaram o lockdown e reelegeram o cara. Querem o quê? Olha [o exemplo] BH [Belo Horizonte]", criticou o presidente.


Leia também

Na semana passada, STF declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba e anulou as condenações do ex-presidente Lula na operação Lava Jato. Isso não livra o ex-presidente dos processos, que serão analisados pela primeira instância do Distrito Federal, mas na prática, permite que ele participe das próximas eleições. Os três votos contra a decisão foram do presidente do tribunal, Luiz Fux, e dos ministros Marco Aurélio Mello e Nunes Marques, este último indicado por ele no ano passado para a vaga do decano Celso de Mello, que se aposentou.

Bolsonaro voltou a descartar candidatutura pelo Aliança pelo Brasil, partido que tenta viabilizar, mas devido ao calendário apertado e a necessidade de 492 mil assinaturas segundo as regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dificilmente sairá do papel.


"Muito pequena a chance [de candidatar-se pela nova legenda]. Já estou atrasado, já. Tenho um outro partido. Espero que esse mês resolva. Eu tenho esperança que em 2022, com voto auditável, a gente consiga realmente mudar o Brasil", afirmou. "Quem se eleger indica dois para o Supremo no primeiro trimestre de 2023. Então, se for um cara da minha linha, vão haver quatro, né...", completou.

No meio do ano, Bolsonaro terá de indicar o segundo ministro do STF na sua gestão, já que o decano da corte, ministro Marco Aurélio Mello, irá se retirar no dia 5 de julho, uma semana antes de completar 75 anos, quando sua aposentadoria se torna compulsória pela legislação atual.


Sobre os desafios pela frente até o pleito, Bolsonaro voltou a reclamar das medidas restritivas impostas por prefeitos e governadores e da imprensa. "Muita gente vê o problema imediato. Para eu resolver, só se eu impusesse uma ditadura. Não tem cabimento. Não tem ditadura boa", disse, adotando um tom mais moderado do que a fala do último dia 14 de abril.

Naquele dia, também em conversa com apoiadores em frente ao Alvorada, Bolsonaro afirmou que o "Brasil está no limite". "O pessoal fala que eu tenho que tomar providência. Estou aguardando o povo dar uma sinalização. Porque a fome, a miséria e o desemprego estão aí. Só não vê quem não quer", disparou.

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.