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CPI mista poderá quebrar sigilos de Paulo Roberto Costa

Um dia após prestar depoimento na CPI do Senado, ex-diretor foi preso 

Brasil|Do R7

Paulo Roberto Costa depôs em CPI do Senado
Paulo Roberto Costa depôs em CPI do Senado

A CPI mista da Petrobras pode determinar a quebra, na próxima quarta-feira (18), dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Um dia após prestar depoimento na CPI do Senado, no qual negou envolvimento nas irregularidades investigadas pela Operação Lava-Jato, o ex-diretor foi preso na quarta-feira pela segunda vez pela Polícia Federal para evitar que ele fugisse do País.

A decisão de prendê-lo ocorreu após o Ministério Público da Suíça ter decretado o embargo de US$ 23 milhões em 12 contas no país do ex-diretor da Petrobras. A Justiça Suíça abriu uma ação penal contra Costa por lavagem de dinheiro. 

À CPI do Senado, o ex-diretor negou ser o líder da "organização criminosa" que, segundo a PF, atuou na Petrobras. Também negou ser "homem-bomba", adotando o discurso de que foi "massacrado" após passar 59 dias preso, na sua primeira passagem pela cadeia, por acusações "sem fundamento".


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Além de tentar quebrar os sigilos de Costa, os integrantes da comissão querem fazer um pente fino na atuação pessoal e na rede de contatos do ex-diretor.


Entre as medidas previstas estão: convocá-lo; pedir que a Polícia Federal compartilhe com a CPI os materiais apreendidos na casa dele; requerer ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) que envie dados dele e das empresas de propriedade dele e dos parentes dele entre 2009 e 2014; e convoque, quebre sigilos e tenha acesso a dados de familiares dele.

A CPI mista reúne-se na quarta-feira à tarde e tem na pauta 379 requerimentos para ir à votação. Pela manhã, a CPI do Senado, controlada pelo governo, toma o depoimento do gerente de Custos da Petrobras, Alexandre Rabello.

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