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Desmatamento cresce 57% em um ano na Amazônia, aponta Imazon

A floresta perdeu de agosto de 2020 a julho de 2021 10.476 km², território seis vezes maior do que a cidade de São Paulo

Brasil|Do R7

Queimada para abrir floresta em Rondônia
Queimada para abrir floresta em Rondônia Queimada para abrir floresta em Rondônia

A Amazônia perdeu em um ano, de agosto de 2020 a julho de 2021, uma área de floresta de 10.476 km², território seis vezes maior do que a cidade de São Paulo, segundo dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). O número equivale a um aumento de 57% em relação ao mesmo período do calendário anterior e é a pior marca dos últimos dez anos.

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Em julho de 2021, o monitoramento do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento) do Imazon detectou 2.095 km² de desmatamento na Amazônia Legal, um aumento de 80% em relação a julho de 2020, quando o desmatamento somou 1.163 km².

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O desmatamento detectado em julho de 2021 ocorreu no Pará (37%), Amazonas (19%), Rondônia (15%), Acre (15%), Mato Grosso (10%) e Maranhão (4%).

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As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 32 km² em julho de 2021, o que representa uma redução de 89% em relação a junho de 2020, quando a degradação detectada foi de 283 km². Em julho de 2021 a degradação foi detectada no Mato Grosso (75%), Pará (19%), Acre (3%) e Amazonas (3%).

Geografia do desmatamento

Em julho de 2021, a maioria (63%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em assentamentos (23%), unidades de conservação (11%) e terras indígenas (3%).

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