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Diretora da Precisa diz que tentou baixar preço da vacina Covaxin

Emanuela Medrades disse que pediu ao laboratório indiano para reduzir de US$ 15 para menos de US$ 10 o valor de cada dose

Brasil|Do R7

Emanuela foi dois dias seguidos à CPI
Emanuela foi dois dias seguidos à CPI Emanuela foi dois dias seguidos à CPI

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, afirmou à CPI da Covidnesta quarta-feira (14) que ela e o governo federal tentaram "diversas vezes" reduzir o preço de US$ 15 das doses da vacina Covaxin, do laboratório Bharat Biotech.

"Eu tenho inclusive inúmeras evidências, por email, nas quais eu, Emanuela, estou pedindo e colocando o desejo de que aquela vacina custasse menos do que 10 dólares para o Brasil." 

Uma das críticas feita ao acordo do Ministério da Saúde pela Covaxin é a de que as doses da vacina indiana são as mais caras entre todos os imunizantes.

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A diretora da Precisa contou que no início dos testes, a Bharat anunciou que a dose da vacina custaria menos que uma garrafa de água. "Esse custo foi pensado antes do fim dos testes e jamais foi ofertado a ninguém."

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Emanuela reforçou que cobrou algumas vezes o laboratório para reduzir o valor, "porque estava muito além do que esperava ofertar ao governo brasileiro". 

"A primeira vez que fui ter oferta [da Bharat Biotech] para o Brasi foi no dia 9 de dezembro, e me passaram que seria o valor de 18 dólares. Eu então nego, continuamos a reunião e chegamos no valor de 15 dólares."

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Segundo a diretora técnica, os US$ 15 de cada dose seriam pagos diretamente ao laboratório indiano. O quanto a Precisa receberia pela intermediação ela não pode dizer por haver uma "cláusula de confidencialidade" no acordo.

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Emanuela contou que os primeiros contatos da Precisa Medicamentos com a Bharat Biotech ocorreram em julho de 2020.

A primeira conversa com o Ministério da Saúde ocorreu em 3 de novembro do ano passado e o contrato de aquisição foi firmado em 25 de fevereiro de 2021.

Ela disse ainda que a Precisa foi quem procurou o laboratório da Índia por ter uma longa relação com o país: os preservativos femininos que a empresa vendeu ao governo brasileiro também são de origem indiana.

A CPI marcou para esta quarta-feira também o depoimentos do dono da Precisa, Francisco Maximiano, sobre a tentativa de compra pelo governo Bolsonaro da vacina indiana.

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