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Em reação a inquérito, Bolsonaro fala em jogar fora da Constituição

Presidente reage após se tornar alvo de inquérito das fake news por seus ataques ao sistema eleitoral

Brasil|Do R7


O presidente Bolsonaro: 'Com todo respeito, um presidente da República pode ser investigado?'
O presidente Bolsonaro: 'Com todo respeito, um presidente da República pode ser investigado?'

Após se tornar alvo do inquérito das fake news em razão de seus ataques ao sistema eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e afirmou nesta quarta-feira (4), em entrevista à Jovem Pan, que embora jogue "dentro das quatro linhas da Constituição", também joga, se preciso for, "com as armas do outro lado". 

Bolsonaro questiona o fato de ser alvo de investigação. "Com todo respeito, um presidente da República pode ser investigado? Pode. Num inquérito que comece no Ministério Público, e não diretamente de alguém interessado", disse. O presidente diz, apesar disso, que quer "paz e tranquilidade". "O que queremos é que tenhamos eleições tranquilas no ano que vem, onde quem perder cumprimenta o ganhador e toca o barco.

O presidente fala sobre o relatório da Polícia Federal que apontou a invasão do sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2018. "Quem fornece provas de que o sistema pode ser invadido, como foi invadido, é o próprio TSE", disse Bolsonaro. O deputado Filipe Barros (PSL-PR), que participa da entrevista com Bolsonaro, teve acesso ao relatório. Aparentemente, a invasão ao sistema foi muito maior do que se pensava, com acesso e roubo de diversos tipos de informações.

Pedido do TSE

A investigação contra o presidente foi feita a pedido do TSE, por sua vez motivado por live realizada pelo chefe do Executivo na última quinta-feira (30). Na ocasião, Bolsonaro apresentou vídeos já desmentidos e declarações infundadas sobre supostas fraudes no sistema eletrônico de votação, além de promover ameaças às eleições de 2022. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, também determina que envolvidos na live do presidente prestem depoimentos como testemunhas, entre eles, está o ministro da Justiça, Anderson Torres.

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