Brasil Estados pedem que Bolsonaro compre 54 mi de doses do Butantan

Estados pedem que Bolsonaro compre 54 mi de doses do Butantan

Ofício enviado ao presidente solicita também que os governadores possam adquirir a CoronaVac caso não haja acordo 

  • Brasil | Do R7

Resumindo a Notícia

  • Governadores pedem a Bolsonaro compra de 54 milhões de doses da CoronaVac
  • Documento pede que, caso não haja acordo, que os estados possam comprar o imunizante
  • Ofício também cobra uma posição sobre outras 100 mi de doses da vacinas da Oxford
Governadores pedem que Bolsonaro compre mais 54 milhões de doses da CoronaVac

Governadores pedem que Bolsonaro compre mais 54 milhões de doses da CoronaVac

Thomas Peter/Reuters - 04.09.2020

Em ofício encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, os governadores solicitaram que o governo federal compre as 54 milhões de doses da CoronaVac — com produção prevista pelo Instituto Butantan para os próximos meses, mas que ainda não tem acordo fechado para aquisição.

No documento, os gestores solicitam ainda que o governo libera os estados para comprarem o imunizante, caso não seja concretizado o acordo.

Leia mais: Ministério da Saúde não autoriza o adiamento da 2ª dose da CoronaVac

"A esse respeito, solicito ao Governo Federal celebração de contrato de compra firme do total de vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, assim como o estabelecimento de acordo visando à apresentação do cronograma para a entrega das próximas doses, o que possibilitaria aos estados e municípios maior capacidade de planejamento na vacinação", diz o ofício, assinado pelo governador do Piauí, Wellingyon Dias (PT), coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores.

"Caso não seja possível confirmar a aquisição federal dos referidos imunizantes, pleiteio que seja viabilizada a opção de compra por parte dos estados brasileiros, conforme anteriormente aventado", complementa. 

Por enquanto, só há acordo fechado para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. A requisição enviada ao presidente solicita que o Ministério da Saúde se manifeste sobre a possível compra desse lote adicional do imunizante, que juntos totalizariam 100 milhões de doses. 

Além da CoronaVac, o ofício cobra também uma posição quanto a produção de outras 100 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca, desenvolvida com a Fundação Oswaldo Cruz, "totalizando 200 milhões de doses, as quais seriam essenciais para vacinação de aproximadamente metade da população brasileira".

Aplicação de vacinas

Além dos pedidos manifestados acima, o ofício requisita que o governo considere, também, a utilização de vacinas já disponíveis, às quais se encontram reservadas para segunda dose, "a fim de ampliar as condições de atender toda a demanda programa para o público prioritário". 

Segundo o texto, a medida se justifica, especialmente, por conta do aumento contínuo de despesas relativas a internações de pacientes com covid-19, medicamentos e insumos diversos utilizados no combate à atual pandemia.

O ofício foi enviado nesta quinta-feira (28) ao presidente Jair Bolsonaro.

Últimas