Mesmo depois da divulgação do resultado preliminar do acidente que matou Eduardo Campos e outras seis pessoas, em agosto do ano passado, a família do candidato à Presidência da República preferiu não comentar o caso. O estudo apresentado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), na última segunda-feira (26), em Brasília, revelou a falta de atualização na licença exigida para pilotar o avião.
O órgão vinculado à Aeronáutica confirmou que o piloto Marcos Martins e copiloto Geraldo Magela Barbosa não tinham o treinamento de transição exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar o modelo Cessna 560 XLS+. O Cenipa também descartou que o acidente tenha sido causado por fogo na aeronave, colisão com drone, ave ou objeto durante o voo.
Em nota divulgada pelo PSB, a família Campos diz que só se pronunciará a respeito do assunto após a conclusão de todas as investigações. A nota é assinada pelo advogado da família, José Henrique Wanderley Filho.
O Diretório Nacional do PSB informou que está acompanhando as investigações promovidas pela Aeronáutica e pela Polícia Federal para apurar as causas do desastre aéreo, mas também não quis comentar o caso.