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Manifestantes derramam areia e óleo em frente ao Planalto

Protesto é contra as políticas ambientais do governo Bolsonaro sobre o derramamento de óleo no Nordeste e as queimadas na Amazônia

Brasil|Raphael Fernandes*, do R7

Protesto ocorre em frente ao Palácio do Planalto
Protesto ocorre em frente ao Palácio do Planalto Protesto ocorre em frente ao Palácio do Planalto

Na manhã desta quarta-feira (23), o Greenpeace organizou um protesto pacífico em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. O ato é contra as políticas ambientais do governo Bolsonaro. O derramamento de óleo no Nordeste e as queimadas na Amazônia são os temas abordados.

Leia mais: Sem peixes e turistas: o drama nas praias atingidas por óleo na Bahia

Os ativistas fecharam uma das vias com cones e cavaletes. Cerca de 30 pessoas, voluntários da ONG, montaram uma praia e despejaram óleo para representar o desastre ambiental no litoral nordestino. Em outro ponto do protesto, retiraram de um caminhão pequeno troncos e galhos de árvores queimados representado as queimadas que atingiram a Amazônia neste ano.

Durante a ação, faixas com frases como “um governo contra o meio ambiente”, “Brasil manchado de óleo” e “Pátria queimada, Brasil”, foram exibidas.

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Derramamento de óleo

De acordo com a Marinha, mais de 900 toneladas de resíduos já foram retirados dos locais. O comandante da força armada, Ilques Barbosa, disse que o vazamento partiu de um navio irregular e as investigações estão concentradas em 30 navios de dez países diferentes. 

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Thiago Almeida, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil criticou as atitudes do governo em meio aos desastres ambientais. "Enquanto o óleo se espalha, o governo Bolsonaro segue realizando leilões e oferecendo mais de dois mil blocos de petróleo em diversas áreas sensíveis social e ambientalmente, da costa brasileira à floresta amazônica”.

A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) calculou que o vazamento ocorreu a pelo menos 600 km da costa brasileira, na altura dos Estados de Sergipe e Alagoas.

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Queimadas na Amazônia

Os ativistas também relembraram as queimadas na Floresta Amazônica. De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), área com alertas de desmatamento emitidos em agosto e setembro de 2019 foi 142% maior em comparação ao mesmo período em 2018.

“Desde que tomou posse, o governo Bolsonaro tem esvaziado e enfraquecido órgãos de proteção e fiscalização ambiental, ameaçando rever Unidades de Conservação e abrir Terras Indígenas para interesses econômicos. O presidente fez inúmeros discursos que encorajam o crime ambiental. Agora, estamos vendo o resultado desta política”, afirma Cristiane Mazzetti, da campanha de Florestas do Greenpeace Brasil.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ingrid Alfaya

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