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Marcos Pereira pede demissão do Ministério da Indústria 

Presidente do PRB, Pereira ocupou o cargo no governo Temer por 20 meses

Brasil|Diego Junqueira, do R7

Pereira ocupou o cargo por 20 meses
Pereira ocupou o cargo por 20 meses Pereira ocupou o cargo por 20 meses

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, pediu demissão nesta quarta-feira (3) ao presidente Michel Temer.

Presidente nacional do PRB, Pereira ocupava o cargo desde maio de 2016, logo após Temer assumir a Presidência durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

É a terceira baixa na esplanada dos ministérios em menos de um mês. No início de dezembro, Antonio Imbassahy (PSDB) deixou a Secretaria de Governo, sendo substituído pelo deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS).

Na semana passada foi a vez do ministro Ronaldo Nogueira, do Trabalho, deixar o cargo. O posto continua vago, após o veto ao nome do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA).

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Indústria e Comércio Exterior

Pereira entregou sua carta de exoneração na manhã de hoje, durante reunião com Temer no Palácio do Planalto.

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O pedido de demissão acontece um dia após Pereira anunciar os resultados da balança comercial, que registrou o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989. Com exportações de US$ 217,746 bilhões e importações de US$ 150,745 bilhões, o Brasil fechou 2017 com resultado positivo de US$ 67 bilhões, superando o recorde anterior, de 2016, quando o superávit foi de US$ 47,6 bilhões. Na carta, Pereira afirma que "a indústria está retomando sua capacidade instalada de produção, gerando novos empregos e novos investimentos".

O agora ex-ministro diz que aceitou o cargo "contra a vontade de alguns conselheiros", mas que "os avanços nestes 20 meses de trabalho incansável provaram que o problema do Brasil não é a fé das pessoas públicas, que é de foro íntimo, mas a vontade de cada um para servir e realizar".

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No documento, Pereira destaca a renovação até 2020 do acordo automotivo feito com a Argentina, terceiro parceiro comercial do Brasil. "Renovamos para cinco anos o acordo bilateral automotivo com a Argentina, que vinha sendo postergado anualmente".

Ele ressalta também a criação de um encontro permanente entre ministros de Comércio do Mercosul, além do avanço nas negociações comerciais entre Mercosul e União Europeia. "Estamos muito próximos de concretizar o acordo de livre comércio entre os dois blocos. Na Argentina, em dezembro, demos o passo mais significativo nesta negociação, que se arrasta há 17 anos".

Pereira encerra a carta afirmando sentir "orgulho" de ter participado do governo Temer, mas diz que precisa deixar o ministério "para poder me dedicar a questões pessoais e partidárias".

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