Mauro Carlesse vence 2º turno da eleição suplementar no Tocantins
Presidente da Assembleia Legislativa já ocupava o cargo interinamente após a cassação de Marcelo Miranda, e poderá concorrer à reeleição em outubro
Brasil|Agência Estado e Agência Brasil
O presidente da Assembleia Legislativa e governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), venceu o segundo turno da eleição suplementar, com 75,14% (368.553) dos votos válidos contra 24,86% (121.908) de Vicentinho Alves (PR). A posse está prevista para o dia 9 de julho.
No primeiro turno, os dois primeiros candidatos somaram 302 mil votos e a abstenção superou 305 mil. No segundo turno, realizado neste domingo (24) a abstenção foi de 51,83% do total de eleitores.
Carlesse assumiu o cargo interinamente, em abril, após a cassação dos mandatos do governador Marcelo Miranda e da vice Cláudia Lélis. Ele vai ficar no governo até 31 de dezembro e poderá concorrer à reeleição em outubro.
Quinze urnas precisaram ser trocadas em todo o estado e não houve nenhuma ocorrência de crime eleitoral, segundo informou o TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
O segundo turno das eleições suplementares no Tocantins ocorreram após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassar, em março, os mandatos de Marcelo Miranda (MDB), e de sua vice, Cláudia Lélis (PV), por arrecadação ilícita de recursos para a campanha de 2014.
O candidato Mauro Carlesse (PHS) disputou a cadeira de governador com Vicentinho Alves (PR). No primeiro turno, realizado no dia 3 de junho, Carlese obteve 30,3% dos votos, enquanto Vicentinho ficou com 22,2%. Entre os demais candidatos, Carlos Amastha (PSB) alcançou 21,4%, Kátia Abreu (PDT) 15,6% e Márlon Reis (Rede), chegou a 9,9%.
Mauro Carlesse disputou o pleito representando uma coalizão formada pelo PHS e mais seis partidos. Paranaense, fez carreira como empresário no ramo agropecuário no Tocantins. Em 2014, foi eleito deputado estadual pelo PTB.
Vicentinho (PR) se uniu a outros cinco partidos. Ele é senador pelo estado desde 2011. O político ficou em terceiro lugar nas eleições de 2010, mas assumiu uma cadeira no Senado com a cassação de Marcelo Miranda (MDB) naquele pleito. Ele foi prefeito de Porto Nacional, deputado estadual, governador e deputado federal.